sábado, 12 de julho de 2008

INCANSÁVEIS AMANTES DA PAZ-“I.N.C.A.P.A.Z.”

INCANSÁVEIS AMANTES
DA PAZ-“I.N.C.A.P.A.Z.”

Acróstico-tradicional Nº 1850
Por Sílvia Araújo Motta

I-Independente do idioma, a PAZ é universal...
N-Na terra,no mar, nações ou espaço sideral.
C-Catalão:pau;espanhol:paz;bretão: Peoc'h
A-A Indonésia traduz: damai; Letônio: miers
N-Na Grécia:ειρήνη Coreano:평화 Curdo:Aştî
S-Saudações causam emoções;dão lições!
Á-Árabe: سلا Feroês: friður; Frisão: freden
V-Ver em Latim:pax; Polonês:pokój;
E-Em Francês:paix; Húngaro: béke;
I-Italiano:pace;Lituano:taika;Bósnio:mir
S-Sérvio: mir; tcheco:mir; Croata:mir
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A-Ao brindar em Tagalo: kapayapaan
M--Muita paz! Estoniano: rahu; Klingon:roj
A-Alemão: Frieden Finlandês: rauha
N-Na Rússia: мир Japonês: 平和
T-Turco: Barış Tradicional Chinês: 和平
E-Eslovaco:mier; holandês:vrede;
S-Sueco:fred; romeno:pace; ucraniano: мир
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D-Dinamarquês: fred; Búlgaro: мир
A-Albanês: paqe; Norueguês: fred;
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P-Paco:em Esperanto; hebraico: שלום
A-A PAZ é fruto que faz reconciliação,
Z-Zelar sem cansar por ela traz união.
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Belo Horizonte, 30 de junho de 2008.
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http://www.recantodasletras.com.br/autores/silviaraujomotta

NICCOLÒ MACHIAVELLI AND THE GOOD GOVERNMENT (IN ENGLISH)

NICCOLÒ MACHIAVELLI AND THE GOOD GOVERNMENT (IN ENGLISH)

Poem-acrostic Number 1858
By Sílvia Araújo Motta

N-Niccolò Machiavelli was born in Florence:
I-Italy, on May,3,1469 ad died June,21,1527.
C-Controversy stateman and political, author of “The Prince”.
C-Considered the Good Government Theory in two lines:
O-“Of the best possible form of state organization and
L-Line other: the theory of the suitable political action.”
Ò-On contrary of habilities, man must be conceived as:
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M-“Man is a complex being, but he endowed with
A-A basic elemental qualities, which interated
C-Constant, among themselves with complexity.” The
H-Human capacity cannot be disconnected of what the man is.
I-In conclusion is that the mixed man intelligent is necessary,
A-A Good Government in its Republican framework,
V-Very important form of Political universal regime.
E-Essentialy: the florentinian author yet argues:
L-Law-abiding that “virtue, fortune, good army and good law”
L-Lawful is to user the force to Segurity of the Govern,
I-Intensive to guarantee well-being and well-common.
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Belo Horizonte capital: MG,
Brazil, july,9, 2008.

NICCOLÒ MACHIAVELLI, ESTADO, GOVERNO, TERRITÓRIO, SOBERANIA ONTEM E HOJE.

NICCOLÒ MACHIAVELLI, ESTADO, GOVERNO, TERRITÓRIO, SOBERANIA
ONTEM E HOJE.

Acróstico-histórico-político Nº 1857
Por Sílvia Araújo Motta

N-Nicolau Maquiavel aconselha em “O Príncipe”
I-Interpretação adequada à teoria do bom Governo,
C-Considera o Estado como um fim em si mesmo.
C-Com o significado de poder central Soberano,
O-O Governante deve buscar o agir político adequado,
L-Logico, em cada conjuntura específica. Para fazer,
Ò-O bom Governo deve saber adaptar-se às circunstâncias.
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M-Maquiavel reconhece que em seu tempo, o Estado misto com
A-A forma Republicana possibilita um
Bom Governo,
C-Confirma que a FORÇA deve ser imposta aos
H-Homens pelo Estado em troca da SEGURANÇA,
I-Importante estabilidade e bem universal.
A-A obra de Maquiavel tem o foco no ESTADO
V-Verdadeiro, realista, útil, que exige ações definitivas,
E-E por isso, deve ser FORTE, ter bons exércitos,
L-LEIS boas. Maquiavel propôs um código prático:
L-Ligado aos modos de GOVERNO: Aristocrático(Nobreza)
I-Indica o Governo Despótico(Tirano) e Republicano(Livres)
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E-É difícil de conquistar o Despótico porque todos os
S-SÚDITOS se agregam ao redor do Príncipe e nada
T-Tem a esperar do estrangeiro. É fácil de conservar,
A-Apenas, para isso, deve extinguir a raça do “príncipe.”
D-Do Governo Aristocrático, fácil de conquistar o poder,
O-O difícil é conservá-lo, com descontentes que aceitam estrangeiros facilmente.
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G-Governo Republicano é difícil de manter o desejo de vingança,
O-Ódio no princípio de vida mais ativo, causado pela
V-Valorização da lembrança da antiga LIBERDADE.
E-Em sua obra, Maquiavel não oculta sua preferência à
R-REPÚBLICA, que dá liberdade, com seu Governo Livre:
N-Na terra conquistada, o príncipe presente reprime a desordem.
O-O Governo deve ser administrado conforme suas LEIS e Tributos.
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T-Território unificado da Itália seria um
E-Exclusivo fim, que deveria ser alcançado.
R-Referências feitas por Maquiavel em sua obra
R-Ressalta a falta de estabilidade política
I-Italiana, dividida em principados e repúblicas.
T-Trata da prática humana concreta do poder.
Ó-O fenômeno apresentado para se manter no poder,
R-Rigor na aplicação dos meios necessários,
I-Independentes da moral pregada no cristianismo,
O-O Príncipe não deve hesitar em aplicar as LEIS.
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S-Soberano é o ESTADO que dá garantia individual.
O-O Governante não deve levar em consideração:
B-Bondade, Clemência, Santidade ou Justiça para punir...
E-É essencial a soberania para manter a ordem.
R-Rodeado de inimigos, o Estado deve precaver-se.
A-A força usada pelo Príncipe, com bons exércitos,
N-Na verdade, mantida para mostrar o bom governo,
I-“Igreja e divindade devem ser excluídas do julgamento...”
A-A Constituição é que hoje dá a SOBERANIA ao Estado.
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S-Soberania é uma das bases da idéia de Estado Moderno.
O-O valor de característica fundamental do ESTADO,
B-Bem clara a qualidade do Poder do ESTADO.
E-“Expressão da Unidade de uma Ordem” afirma Kelsen,
R-Reale define: “Qualidade essencial do ESTADO.”
A-A concepção jurídica trata da eficácia do DIREITO:
N-Na expressão de Poder, a SOBERANIA usada com fins jurídicos,
I-Inclusive pode negar a juridicidade da NORMA, pois
A-Tem a capacidade de usar a COAÇÃO para impor suas decisões.
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S-Soberania é o poder de organizar-se juridicamente,
O-Onde, dentro do seu TERRITÓRIO é capaz de fazer valer,
B-Bases da Universalidade de todas as decisões
E-E fazer crer que atinge os limites dos fins ÉTICOS para
R-Realização do BEM-COMUM, de um certo POVO,
A-A residir em determinado TERRITÓRIO...
N-Na concepção de DALLARI,
I-Inclui FINALIDADE à doutrina luso-brasileira de Jorge Miranda:
A-As condições da existência de um ESTADO: povo, território, poder político.
Belo Horizonte, 29 de junho de 2008.
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Niccolò Machiavelli, 1531, em 'Discursos sobre os Dez Primeiros Livros de Titus Livy':
"Se uma cidade é armada e disciplinada como Roma era, e todos os seus cidadãos, igualmente em ofício privado e público, tem a chance de pôr do mesmo modo sua virtude e o poder do destino à prova da experiência, será constatado que sempre e em todas as circunstâncias eles serão da mesma opinião e manterão sua dignidade da mesma maneira. Mas, quando eles não estão familiarizados com armas e meramente acreditam no capricho do destino, não na sua própria virtude, eles mudarão com as mudanças do destino..."

[Machiavelli, Discourses 492
(trad. L. Walker 1970)]

ESPIRAL VITAL

ESPIRAL VITAL

Soneto clássico-decassílabo-sáfico-heróico-didático Nº 1738
com rimas alternadas,
Por Sílvia Araújo Motta

Espiral (vi)ve (cur)va, (gi)ra en(tor)no
de algo cen(tral,) ca(mi)nha, (so)be, (des)ce,
triste, re(tor)ce (quan)do (vai) ao (for)no
e a cada (vol)ta (me)de, (sem)pre (cres)ce...

Vida é mis(té)rio, (dor,) sa(bor) a(dor)no!
Traz ale(gri)a e (pran)to ao (ser) que (nas)ce!
Na es(tra)da (cur)va in(di)ca em (seu) re(tor)no:
altos e (bai)xos! (Che)ga,(sai,) pa(de)ce!

Grande espi(ral) do (tem)po (faz) mu(dar,)
mover com (for)ça es(tre)las, (sol,) o (ven)to,
renova o (ci)clo e (tu)do (faz) vi(brar...)

Mas no anti-ho(rá)rio à es(quer)da, (no ou)tro (mun)do,
sem ener(gi)a, a (mor)te (traz) la(men)to,
separa(ção) que (vai) ao (mar) pro(fun)do.
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Belo Horizonte, 30 de janeiro de 2008.

A PAZ ESTEJA CONVOSCO

A PAZ ESTEJA CONVOSCO

Acróstico-cristão Nº 1851

por Sílvia Araújo Motta


A-Assim, falou Jesus Ressuscitado,
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P-Para os fiéis Discípulos amados:
A-A PAZ ESTEJA CONVOSCO,
Z-Zelosos companheiros consagrados.
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E-É necessário olhar com os olhos da FÉ,
S-Sem precisar -ver para crer- tal qual Tomé...
T-Tomado pelo Espírito Santo do Amor
E-Exclamou: Meu DEUS e meu SENHOR!
J-Já temos o Pão-Consagrado, em Verdade,
A-A Eucaristia concretiza nossa liberdade.
-
C-Comunidades, Família, Escola, Sociedade:
O-O exercício diário, fortalece nossa crença
N-Na Vontade da Santíssima Trindade!
V-Viver como Cristão é aceitar a diferença,
O-Olhar além das aparências e ter Caridade,
S-Sentir que o outro é o Cristo, nosso Irmão,
C-Cumprir os Mandamentos, na Esperança,
O-Oferecer mãos cheias, Dia da Ressurreição.
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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
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MAQUIAVEL/MACHIAVELLI EM SONETO HERÓICO

MAQUIAVEL/MACHIAVELLI EM SONETO HERÓICO

Soneto heróico ( 6ª e 10ª sílabas)
Por Sílvia Araújo Motta

Maquiavel quis (dar) lição le (gal)
ao rei, ao povo ou (lí) der no po (der),
republicano, um (ho) mem bom ou (mal)
chefe tirano, (guer)ra viu ven (cer).

Príncipe teve (chan) ce de a pren (der)
porém não soube (ver) a luz cen(tral)
que uma fortuna (po) de até man (ter)
“virtú” sem ter va (lor) cristão mor (ral).

Incompreendida a (ção) no tempo in(cer) to
tornou ciência e (lei) em cada Es (ta) do
politizado o (réu) julgado é (cer) to.

Séculos vão pas (sar)... Virá a de(sor)dem;
Para enfrentar a (lu) ta de um pas (sa) do,
milícias vão trei(nar) na paz.. ter (or)dem.
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Belo Horizonte, 29 de junho de 2008.
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OS ESCRITOS DE MAQUIAVEL
CARTAS “FAMILIARES” (A SEUS AMIGOS E PARENTES)

Poucas das cartas precedem seu ingresso em função (junho de 1498). Todavia, possui-se um resumo da carta de 9 de março deste mesmo ano, para Ricciardo Bechi, sobre Savonarola. Durante o tempo de suas funções houve poucas cartas que podemos chamar de “familiares”. De 1512 a 1527, seus correspondentes são, ao contrário, numerosos e diversos: Piero Soderini, Francesco Vettori, Francesco Guicciardini, etc.

Cartas oficiais e relatórios

Seu modo de conservação, mais sistemático, permite acreditar que boa parte dos escritos dessa espécie nos foram conservados. Sigamo-los em sua aparição cronológica, citando somente os principais:
- Discurso aos Dez sobre a situação em Pisa ,redigido em 1499, a fim de estancar a reconquista dessa cidade, perdida cinco anos antes.
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- Relatório sobre as coisas feitas pela república florentina para pacificar facções em Pistóia, redigido sem dúvida em 1502, antes da primeira dedicação junto a César Bórgia.

- A segunda delegação junto a Bórgia termina, em 1503, com o relatório intitulado: Descrição da maneira pela qual o duque de Valentinois fez ma Vitellozo Vitelli, Oliverotto da Fermo, o senhor Tagolo e o duque de Graa Orsinip

- De 1503, sem dúvida: Palavras para pronunciar (diante do Conselho) sobre os meios necessários para se procurar dinheiro.
- Da maneira de tratar populações rebeldes do vale de Chiana é provavelmente escrito em 1503, quando o perigo representado por César Bórgia já está afastado.
Após numerosas cartas fazendo fazendo relatório de delegação em Roma (outubro-dezembro de 1503), é a segunda delegação, sem dúvida.

- Um grupo de relatórios segue uma segunda delegação a Roma. Esse grupo de textos tem por objeto a milícia:

Relatório sobre a instituição da milícia, Discurso sobre a ordem e milícia florentinas, e, finalmente, Decretos da república de Florença para instituir a magistratura dosnove oficiais da ordem e da milícia florentinas ditadas por Nicolau Maquiavel.

- O Relatório sobre as coisas da Alemanha segue-se ao retomo de uma primeira delegação junto ao imperador (1508).O Discurso sobre coisas da Alemanha e sobre o imperador é de 1509.

A terceira delegação à corte da França (1510-1511) fornece a matéria em um Quadro das coisas da França.
A partir dessa data, os textos oficiais têm pouco interesse, salvo talvez as cartas de 1527, escritas por nosso homem “provedor nas muralhas”.
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Poesias

- A Primeira decenal, composta entre 1504 e 1506.
- A Segunda decenal, inacabada, abandonada em 1509.
- Pequenos Capitoli. Restam-nos quatro; “Da ocasião”, “Da fortuna”, “Da ingratidão”, “Da ambição”.
- O Asno de ouro. Poema importante, em oito cantos, inacabado, abandonado em 1517.
- Poesias menores e diversas: seis Cantos de carnaval, sonetos, estrofes e epigramas (dentre eles o célebre epigrama a Piero Soderini).
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Peças de Teatro

- Uma boa tradução de Terêncio: L’Andrienne.
- Uma comédia original, que teve grande sucesso: A Mandrágora.
- Uma adaptação de Plauto: Chizia.
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Prosas diversas, algumas políticas
- Discurso moral exortando à penitência.
- Estatuto para uma sociedade de felizes.
- Novela muito divertida do Arquidiabo Belfegor, que virou mulher.
- Discurso, ou melhor, diálogo no qual se examina se a língua na qual escreveram Dante, Bocácio e Petrarca deve chamar-se italiana, toscana ou florentina (provavelmente escrito em 1514).
- Sumário da coisa pública em Luca.
- Discurso sobre a reforma do Estado em Florença, feito sobre o pedido de Leio X
- A vida de Castruccio Castracani de Luca (1520).
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As obras de grande difusão

- Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio; escritos de 1513 1520. Um trabalho de longo fôlego. Livro I: 60 capítulos; Livro II: 33 capítulos; Livro III: 49 capítulos. 345 páginas na edição da Péiade
- O Príncipe, escrito em algumas semanas, em 1513, quando já estava começada a redação dos Discursos precedentes. Destinado a Lourenço, duque de Urbino (neto do Magnífico); quando seu tio João, que se tornou Leão X esperava lhe dar um Estado na itália central.
- A Arte da guerra, escrita de 1513 a 1521, sem dúvida. Sete livros.
- Histórias florentinas, escritas a pedido de Leão X e abandonadas quando o tema (a Florença maquiaveliana) se tornou difícil de tratar por um homem que desejava sua liberdade e seu retomo em boas graças. Renuncia a terminar sua historiografia e se dedica à tarefa de secretário junto aos “provedores nas muralhas”.
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As edições
As primeiras edições

Somente três obras foram publicadas em vida de seu autor:
- A primeira decenal, em 1506, em Florença;
- A arte da guerra, em 1521, Pelos herdeiros de Filippo Giunta (esta tentativa de edição será uma das que fará conhecer Maquiavel, pouco a pouco, em um bom quarto de século).
- A Mandrágora, cujas duas primeiras edições não são datadas; a terceira é, sem dúvida, de 1524, em Roma; uma edição datada, enfim, de 1531, em Veneza.
A edição de todo o resto é póstuma:
- os discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, publicados no mesmo ano (1531) em Roma e em Florença.
- O Príncipe, no ano seguinte, é colocado à venda em Roma (na Antônio Blado) e em Florença. Na edição florentina de Bernardo Giunta deu-se, além disso, o Retrato das coisas de França e o retrato das coisas da Magna;
- As Histórias florentinas são editadas pela primeira vez em 1532;
- Sempre com Giunta, um volume, aparecido em 1549, reúne os textos da Segunda decenal, do Asno de ouro, dos Capitoli e a novela de Belfegor.
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As edições em língua francesa

Não se trata aqui de fornecer uma lista das edições sucessivas de Maquiavel. Para obter uma bibliografia sistemática, tanto de obras quanto de estudos sobre o Florentino, consulte:
a) Ao Machiavel de Augustin Renaudet. Gallimard, quinta edição, ampliada, de 1956. Importante nota bibliográfica pp. 32-33, mais adendo à p. 305.
b) Ao Machiavel de Émile Namer. P.U.F., de 1961. Um capítulo bibliográfico copioso, pp.233-249 (edição das obras em italiano e em francês, pp. 235-236).
Com relação às obras de Maquiavel, lembramos que um excelente trabalho foi efetuado por Edmond Barincou e que a edição em língua francesa é amplamente suficiente para que os leitores estejam em condições de atingir um texto o mais freqüentemente exato e mesmo saboroso. Portanto, utilizem:
Na biblioteca de Plêiade, as Oeuvres completes de Machiavel, N.R.F.,1952.
Na Coleção “Memórias do passado para servir ao tempo presente”, Toutes les lettres de Machiavel, dois tomos. N.R.F., 1955.
E também:
- Le Prince, publicado com o Anti-Machiavel de Frederico II, pela Editions Granier, coleção “Clássicos”.
- Pages Maitresses de Machiavel, reunidas por Marcel Brion, no Clube dos Editores.
- Pages imortelles de Machiavel, escolhidas e anotadas por conta de Carlo Sforza; ed. Corrêa, 1497.
- A ser aconselhado, por sua amplitude, Machiavel le politique, textos escolhidos por Marie-Claire Lepape. P.U.F., coleção “Os Grandes textos”, 1968.
- Comporta também uma boa seleção de textos significativos: Machiavel, de Georges Mounin. P.U.F., 1964, coleção “Filósofos”.
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As edições em língua italiana

As mais recentes, portanto acessíveis nas bibliotecas ou ainda a venda:
- Lettere familiari a cura di E. Alvisi Sansoni Ed. Firenze, 1883.
- Tutte le opere di N. Maciavelli. Mazzoni e Casella. Edit. Barbera. Firenze, 1919.
- Reeditada em 1949-1950. Milão. Flora e cordie.
- N. Machiavelli opere a cura di panella. Milão-Roma, 1938. Ed. Rizzoli.
- Na importante coleção “La letteratura italiana – storia e testi”: Machiavelli – opere a cura di M. Bonfantini. Ed. Riccardo Ricciardi, Milão-Nápoles, 1954.
- Longos extratos, sem dúvida suficientes (salvo no que diz respeito às lettere e aos libri dell arte della guerra) em Opere de Niccolo Machiavelli a cura de Ezio Raimondi. Milão. Ed. Mursia, 3ª. Edição, 1967.
- Finalmente, a última que chegou a meu conhecimento: alguns bons extratos de um Maquiavel “grande público”, figurado e de fácil acesso, senão justo, em Machiavelli, Coleção “I Giganti della letteratura “ Ed. Mondari, 1972.
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Os estudos sobre Maquiavel

Para esta bibliografia impõe-se um trio entre as centenas de obras aparecidas.
Para um leitor de língua francesa, penso ter mostrado em meu ensaio que a obra mais tônica é:
- Georges Mounin, Machiavel, aparecido primeiro no Clube Francês do livro, em 1958, e reeditado na Edições du Seuil em 1966 (coleção “Política”). Dever-se-á preferir este livro àquele que Mounin escreveu para a P.U.F., Coleção “Filósofos”, em 1964 (este último título comporta uma seleção de textos, como já assinalado.)
Em uma tradição mais “universitária”, são recomendáveis por sua seriedade e erudição:
- Augustin Renaudet, Machiavel, quinta edição, revista e ampliada (1966). Gallimard.
- Emile Namer, Machiavel. P.U.F., coleção “Os grandes pensadores”, 1961.
Para seguir Maquiavel na torrente florentina do século XVI:
- Edmond Barincou, Machiavel par lui-même. Ed. du Seuil, coleção “Filósofos de todos os tempos”, 1972.
- Hélène Vedrine, Machiavel Seguers, Coleção “Filósofos de todos os tempos”, 1972.
Postas essas “referências” (referências porque essas obras são imediatamente acessíveis nas grandes livrarias e porque é preciso também levar em conta essa facilidade de acesso), existem livros principais que o leitor preocupado em se informar deverá resolver arrumar para si ou ler em biblioteca. Alguns são amplos e sintéticos, outros abordam as questões sobre as quais são fundadas verdadeiras compreensões:

Sobre Florença e sobre a Itália da Renascença
(estudos políticos, sociais e econômicos)
- Frederick Antal, The Florentine painting and its social background. London, 1948. Traduzido para o italiano: La Pinura florentina e il suo ambiente sociale nel trecento e nel primo quatrocento. Turim, Einaudi ed., 1960.
- Christian Beck, Les marchands écrivains à Florence. Mouton, 1967.
- Yves Renouard, Les rônimes d’affaires italiens au moyen age. Armand Colin, 1949. Artigo “Affaires et culture à Florence” em II Quatrocento.Sansoni, 1954. Florence au temps de Laurent le Magnifique. Coleção “Que sais-je?”, 1965. Florence au XVème siècle. Plon, 1965.
-A Sapori, Le marchand italien au moyen age. Paris, 1952.
- Alberto Tenanti, Florence à l’époque des Medicis: de la cite Firenze dal comunea Lorenzo il Magnífico. Mursia, 1970.
- Para ter uma grande quantidade de informações sobre a história política: Valeri, L’Italia nell’ età dei principati dal 1343 al 1516, Milão, 1959.

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Sobre Maquiavel

Aqui, a consulta a obras italianas será necessária, mais ainda do que para a história geral da Florença comunal-feudal. Além disso, não destaco o título de obras em que “autores” falam de Maquiavel: Spinoza, Bodin, Descartes, Voltaire, Rousseau, Montesquieu; nem os pensamentos de políticos, de Frederico II a Mussolini.

Primeiramente, as obras às quais se referem, sem exceção, todos aqueles que empreendem escrever sobre nosso homem:
- Pasquale Villari, Nicolau Maquiavel ed i suoi tempi, primeiro editado no Lê Monnier e, depois, pela Hoepli, de 1877 a 1883.
- Oreste Tommasini, La Vita e gli scritti di Nicolau Maquiavel nella loro relazione col machiavellismo. Loescher ed. Turim-Roma, 1883-1911.

Em seguida:
- Antônio Gramsci, Note sul Machiavelli, sulla política e sullo stato moderno. Einaudi ed. Milão, 1949. Traduzidas em francês, em Gramsci – oeuvres choisis. Ed. Sociales, Paris, 1959. A interpretação de Gramsci é o tema de um artigo, na Nouvelle critique, n° 147, junho de 1963, de seu tradutor Gilbert Noget.
- Claude Lefort, Le Travail de l’oeuvre. Machiavel. Gallimard. Coleção “Biblioteca de Filosofia”, 1972
- Merleau-Ponty, Note sur Machiavel, comunicação ao congresso “Umanesimo e scienza política”, de setembro de 1949. Publicada em Temps modernes de outubro de 1949 e reproduzida em Eloge de la philosophie, coleção “IIdéias”, N.R.F., 1965.
- Giuseppe Prezzolini, Vita de Niccolò Machiavelli fiorentino. Mondadori ed., 1927. Reeditado em 1969 em Milão por Longanesi & Co. Traduzido na Plon, em 1929: Vie de Nicolas Machiavel, Florentin Machiavel anticristo. Roma, Casini ed., 1954. II Gheriglio di Machiavelli. Milão, Scheiwiller ed., 1960. Cristo e/o Machiavelli (coleção de artigos e discursos de 1955 a 1970). Rusconi ed., 1971.
François Regnault, artigo em Cahiers pour l’analyse (publicação do círculo de epistemologia do E.N.S.), n° 6, em maio de 1969.

- Roberto Ridolfi, Vita di Nicolau Maquiavel. Roma, 1954. Traduzido na Fayard, em 1960, sob o título de Machiavel.

- Atas do congresso de Perúsia – 30 de setembro a 1 de outubro de 1969 -, organizado pela “Università degli studi” desta cidade, para o qüinquagésimo centenário. Comunicações desiguais, em italiano sobretudo. Machiavellismo e antimachiavellici nel cinquecento. Firenze, Olschki ed.,1970.

Fonte: http://www.nicolaumaquiavel.com.br

CRONOLOGIA DO TEMPO, DA VIDA E DAS OBRAS DE NICOLAU MAQUIAVEL

CRONOLOGIA
DO TEMPO, DA VIDA E
DAS OBRAS DE NICOLAU MAQUIAVEL

1469.Nasce no dia 3 de maio, em Florença, Nicolau Maquiavel, filho de Bernardo e Bartolomea. Terceiro de quatro Filhos, veio
ao mundo no mesmo ano em que morre Pedro de Medici, sucedido por seu filho Lourenço, o magnífico.

1476.Aos sete anos, inicia o estudo da matemática e do latim.

1477.Aos oito, começa a estudar na escola de Battista de Poppi.

1478.Conjura dos Pazzi: morre Juliano, irmão de Lourenço.

1481.Aos doze anos,começa a estudar com o latinista Paolo de Ronciglione.

1490.Savonarola, que já tinha pregado em Florença de 1482 a 1487, volta à cidade e retoma suas prédicas.

1492.Morre Lourenço, sucedido pelo filho Pedro (1471-1503). Morre o papa Inocêncio VIII, sucedido por Alexandre VI, da família Bórgia.

1494.Carlos VIII, rei da França, invade a Itália e entra em Florença. Pedro de Medici, acusado de ter cedido às suas exigências, é expulso da cidade pelos florentinos, que proclamam a república. Aumenta a influência de Savonarola.

1497.Aos 28 anos, Nicolau Maquiavel viaja para Roma, com uma recomendação para o cardeal Piccolomini (futuro Pio III).

1498.Aos 29 anos, se apresenta em vão como candidato ao cargo de secretário da segunda chancelaria do governo de Florença, responsável pelos assuntos internos e extraordinários, inclusive os relacionados à guerra. Para a função, é nomeado um candidato de Savonarola. Nesse mesmo ano, Savonarola é processado, condenado e morto. Segue-se um expurgo do governo, e Nicolau Maquiavel volta a candidatar-se à segunda chancelaria, desta vez com êxito. Logo em seguida torna-se secretário dos Dieci di Balia, conselho incumbido de superintender as relações de Florença com outros Estados, exercendo várias posições diplomáticas, uma das quais origina o Discorso fatto al magistrato dei Dieci sopra lê cose di Pisa.

1500.Missão diplomática na França, com Francisco della Casa.

1501.Aos 32 anos, casa-se com Marietta de Luigi Corsim; esse conúbio dar-lhe-á seis filhos. Mas Nicolau Maquiavel parece ter dedicado pouca atenção à família (foi amante, durante muitos anos, da cantora Barbara Salutari).

1502.Missão em Pistóia: Ragguaglio delle cose fatte dalla repubblica fiorentina perquietare le parti di Pistola, e De rebus pistoriensibus.

1503.Testemunha os crimes cometidos por César Bórgia, o Duca Valerilino, em Senigália, e escreve a Descrizione del modo tenuto dal Duca Valentino nello ammazzare VitellozzoVitelli,Oliverotto da Fermo, il signor Pagolo e il duca de Gravina Orsini. Escreve também Parole da dirle sopra l aprovisione del denaio e Del modo di trttare i popolí della Valdichiana ribellati. Morre o papa Alexandre VI (pai de César Bórgia), sucedido por Pio III. Missão em Roma.

1504.Missão na França. Escreve Decennale Primo.Missões em Mântua e Siena.

1506.Acompanha como observador a expedição de Júlio II contra Perúgia e Bolonha. Escreve Ghiribizzi scripti in Perugia al Soderino e Discorso dell’ordinare lo stato di Firenze alle armi.

1507.Missão no Tirol.

1508.De volta a Florença, escreve Rapporto delle cose della Magna, texto que reescreveu em 1509 e em 1512.

1509.Missão em Piombino. Os venezianos são derrotados pela liga de Cambrai. Nicolau Maquiavel adverte contra o perigo representado pelo expansionismo do Estado pontifício. É dessa época (entre 1509 e 1514) o Decennale Secondo. Missão em Verona.

1510.Nicolau Maquiavel atua como mediador entre o papa e o rei da França. Escreve Ritratto delle cose di Francia.

1511.Agrava-se o conflito entre o papa e o rei da França, que convoca um concílio de cardeais filo-franceses para depor Júlio II sob a acusação de simonia. Este proclama a Santa Liga contra A França (incluindo Veneza e a Espanha) e Nicolau Maquiavel é enviado em missão para a França, Milão e Pisa.

1512.Batalha de Ravena: os franceses vencem as tropas pontifícias. Florença é ameaçada pelas forças da Santa Liga. Cai o governo republicano da cidade, e os Medici voltam ao poder. Nicolau Maquiavel é exonerado das funções que exerce, multado e proibido de entrar no palácio do governo durante um ano.

1513.Aos 44 anos, é preso e torturado sob suspeita de participar de uma conjura contra os Medici; reconhecida sua inocência, é liberado e se retira para Sant’Andrea in Percussina, onde passa a residir, na vila L’Albergaccio. Nesse ano morre Júlio II, sucedido por Leão X, da família Medici.

1515.Aos 46 anos, apresenta II Príncipe a Lourenço II, que o acolhe com frieza.

1516.À margem da vida política e governamental, Niccolò Machiavelli continua a se dedicar à atividade literária. Começa a escrever L’Asino.

1517.Termina a redação dos Discorso sopra la prima deca di Tito Lívio,iniciada em 1513 e interrompida pelo preparo de II Príncipe.

1518.Commedia di Callimaco e di Lucrezia (Mandragola) e Belfagor arcidiavolo (II demônio che prese moglie), bem como Discorso o dialogo intorno allá nostra língua.

1519.Morre Lourenço II, o que possibilita o retorno de Niccolò Machiavelli à vida política. O cardeal Júlio de Medici, voltando ao governo de Florença, pede sugestões sobre a organização política do Estado, e Nicolau Maquiavel escreve Discursus florentinarum rerum Post mortem iunioris LaurentiiMedices.Nesse ano, ele começa a escrever o Dell’arte della guerra, concluída no ano seguinte.

1520.Missão de Luca. Escreve Vita di Castruccio Castracani e Sonimario delle cose della città di Lucca.A universidade de Florença incumbe Nicolau Maquiavel de escrever a história da cidade, trabalho que o ocupará durante cinco anos (e especialmente em 1523-24), mas que ficará incompleto: Istorie fiorentine.

1521.Frustrada a sua tentativa de aproveitamento pleno na vida política de Florença, retorna ao retiro de Sant’Andrea. Cresce, contudo seu prestígio como homem de letras e autor teatral.

1522.Morre Leão X, sucedido por Adriano VI.

1523.Morre Adriano VI, sucedido por Clemente VII (Júlio de Medici).

1524.O cardeal Ippolito de Medici, filho natural de Juliano de Nemours, é feito Senhor de Florença.

1525.Aos 56 anos, Nicolau Maquiavel escreve uma segunda comédia. Viaja a Roma para oferecer as Istorie fiorentine a Clemente VII. Reabilitado pelo governo de Florença, é enviado em missão a Veneza.

1526.Liga de Cognac (o papa, a França, Veneza e Milão) contra Carlos V. Missões em Roma e em Urbino.

1527.Tropas de Carlos V saqueiam Roma. Restauração da república em florença. Nicolau Maquiavel, que tinha viajado a Civitavecchia, retorna à sua cidade mas é recebido com hostilidade devido à colaboração que havia prestado aos Medici e às interpretações facciosas de II Príncipe, agora bastante conhecido. No dia 21 de junho, Nicolau Maquiavel morre aos 58 anos, na pobreza e alijado no poder. Maquiavel foi sepultado no cemitério de Santa Croce no dia seguinte.
Texto extraído do livro A Arte da Guerra. Editora Martin Claret. São Paulo.

NICOLAU MAQUIAVEL REPUBLICANO

NICOLAU MAQUIAVEL REPUBLICANO

Acróstico-histórico-político-filosófico: Nº 1847
Por Sílvia Araújo Motta

N-Nos “Comentários sobre a 1ª Década de Tito Lívio”
I-Interpretações mostraram a preferência de Maquiavel e
C-Confiança na superioridade das Repúblicas, sobre as
O-Outras formas de governo sujeitas às mudanças.
L-Liberdade deve deixar de ser sonho para tornar-se
A-Algo desejado, voltado para os problemas da cidade.
U-Um cidadão ativo não segue o cristão contemplativo.
-
M-Maquiavel foi herdeiro do “humanismo cívico” mas
A-Assim também, foi um de seus críticos mais ferozes:
Q-Querem os homens, em sua natureza, desejar tudo, porém,
U-Um descontentamento surge, pois a fortuna os impede,
I-Indica os limites dos meios de conquistar suas fantasias.
A-A natureza humana é governada por desejos insaciáveis.
V-Vários conflitos econômicos ocorrem nas sociedades,
E-Expostos pelo Corpo Político que se deixa corromper.
L-Lições da Idade Média apostavam na ausência de conflitos.
-
R-Reconhecida, a corrupção é um fenômeno universal
E-Em que se encontram as maiores dificuldades do Poder;
P-Pode-se dizer que seu efeito torna-se incontrolável.
U-Uma constatação: nem todos os povos podem viver livres.
B-Bem rápida é a marcha global do processo da corrupção
L-Ligada à política responsável por seu desencadeamento.
I-IGUALDADE deve ser compreendida como virtude pública:
C-Como valor, encontra no elemento popular, seu maior benefício...
A-Assim, a defesa do Regime Republicano popular como o melhor!
N-Na verdade é o que consegue resistir à corrupção política, pois é
O-O que favorece e sustenta a integridade das instituições públicas.
-
Belo Horizonte, 28 de junho de 2008.
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FIQUE POR DENTRO
DO PENSAMENTO
DE MAQUIAVEL

Nicolau Maquiavel revolucionou o pensamento político.

“Diferente dos teólogos, que partiam da Bíblia e do Direito Romano para formular teoria políticas, e diferentemente dos contemporâneos renascentistas, que partiam das obras dos filósofos clássicos para construir sua teorias políticas, Maquiavel parte da experiência real de seu tempo. (...) Sua obra funda o pensamento político moderno porque busca oferecer respostas novas a uma situação histórica nova, que seus contemporâneos tentavam compreender lendo os autores antigos, deixando escapar a observação doa acontecimentos que ocorriam diante de seus olhos” (CHAUÍ, Marilena, 2003: 202).

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PONTOS MAIS RELEVANTES

*A POLÍTICA: pela primeira vez é mostrada como esfera autônoma da vida social;
*não é pensada a partir da ética nem da religião: rompe com os antigos e com os cristãos;
*não é pensada no contexto da filosofia: passa a ser campo de estudo independente;
*vida política: tem regras e dinâmica independentes de considerações privadas, morais, filosóficas ou religiosas;
*política: é a esfera do poder por excelência;
*política é a atividade constitutiva da existência coletiva: tem prioridade sobre todas as demais esferas;
*política é a forma de conciliar a natureza humana com a marcha inevitável da história;
*envolve fortuna e virtu;
*fortuna: contingência própria das coisas políticas: não é manifestação de Deus ou Providência Divina;
*há no mundo, a todo momento, igual massa de bem e de mal, do seu jogo resultam os eventos (e a sorte);
*Virtu: qualidades como a força de caráter, a coragem militar, a habilidade no cálculo, a astúcia, a inflexibilidade no trato dos adversários;
*pode desafiar e mudar a fortuna: papel do homem na história.
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ÉTICA
EM MAQUIAVEL

A ética em Maquiavel se contrapõe a ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma.

Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica.

Reside aí um ponto de crítica ao pensamento maquiavélico, pois com essa justificativa, o Estado pode praticar todo tipo de violência, seja aos seus cidadãos, seja a outros Estados. Ao mesmo tempo, o julgamento posterior de uma atitude que parecia boa, pode mostrá-la má.

LIÇÕES DE NICOLAU MAQUIAVEL

LIÇÕES
DE NICOLAU MAQUIAVEL

Acróstico-histórico-político-filosófico nº 1846
Por Sílvia Araújo Motta

L-Lições atemporais de Maquiavel estão imortalizadas:
I-Inúmeros princípios marcaram a obra” O Príncipe”.
Ç-Com certeza, os tempos mudam e as diretrizes também.
Õ-O planejamento é importante antes de qualquer ação;
E-É imprescindível a adaptabilidade tática, a ousadia,
S-Senso crítico, determinação, poder de decisão, vontade.
-
D-Dignas de confiança são poucas as pessoas, porque homens
E-Em geral, são covardes, dissimulados, volúveis, ambiciosos.
-
N-Na obra, Maquiavel sugere aos governantes ou ao príncipe
I-Inúmeras formas para vencer os seus concorrentes:
C-Conhecer bem os projetos do adversário faz chegar à vitória,
O-Ordem e disciplina são importantes em qualquer embate.
L-Lições para príncipes, sobre como se estabelece a tirania ,
A-Ao mesmo tempo lições para o povo para dela se defender.
U-Um conceito: realista da sociedade e utilitarista do Estado.
-
M-Maquiavel acredita que os fatos do passado servem para
A-A orientação do futuro. Valoriza a ação eficaz e imediata.
Q-Quando desvincula a religião da ética rejeita a moral cristã,
U-Um comportamento ético-cristão. Ao príncipe ideal,
I-Indica as normas para conquistar e não perder o poder.
A-A ética política deve ser julgada por circunstâncias
V-Vividas, tendo em vista o resultado para o bem comum.
E-É diferente a ética privada que pode apenas “parecer ser.”
L-Ligado ao poder, o desafio está na relação fortuna e virtude.
-
Belo Horizonte, 28 de junho de 2008.
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PENSAMENTOS DE NICCOLÓ MACHIAVELLI

“Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que freqüenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles.”

“Justa, verdadeiramente, é a guerra quando necessária, e piedosas as armas quando apenas nas armas repousa a esperança.”

“Não obstante, o príncipe deve fazer-se temer de modo que, mesmo que não ganhe o amor dos súditos, pelo menos evite seu ódio.”
“O desejo de conquista é algo muito natural e comum; aqueles que obtêm êxito na conquista são sempre louvados, e jamais censurados; os que não têm condições de conquistar, mas querem fazê-lo a qualquer custo, cometem um erro que merece ser recriminado.”

“Nada é mais difícil de executar, mais duvidoso de ter êxito ou mais perigoso de manejar do que dar início a uma nova ordem de coisas. O reformador tem inimigos em todos os que lucram com a velha ordem e apenas defensores tépidos nos que lucrariam com a nova ordem.”

“A ambição é uma paixão tão imperiosa no coração humano, que, mesmo que galguemos as mais elevadas posições, nunca nos sentimos satisfeitos.”

“Onde a força de vontade é grande, as dificuldades não podem sê-lo.”

“Chegamos assim à questão de saber se é melhor ser amado do que temido. A resposta é que seria desejável ser ao mesmo tempo amado e temido, mas que, como tal combinação é difícil, é muito mais seguro ser temido, se for preciso optar.”

“Será preciso, contudo, ser cauteloso com aquilo que fizer, e no que acreditar; é necessário que não tenha medo da própria sombra, e que aja com equilíbrio, prudência e humanidade, de modo que o excesso de confiança não o torne incauto, e a desconfiança excessiva não o faça intolerante.”

“Na medida em que o soberano legítimo tem menos necessidades de ofender seus súbditos, é natural que seja por estes mais querido; e, se não tem defeitos extraordinários que o tornem odiado, é perfeitamente natural que o povo lhe queira bem.”

Para Marilena Chauí, “por ter inaugurado a teoria moderna da lógica do poder como independente da religião, da ética e da ordem natural, Maquiavel só poderia ter sido visto como ‘maquiavélico’.

As palavras maquiavélico e maquiavelismo, criadas no século XVI e conservadas até hoje, exprimem o medo que se tem da política quando esta é simplesmente política, isto é, sem as máscaras das religião, da moral, da razão e da Natureza. Para o Ocidente cristão do século XVI, o príncipe maquiaveliano, não sendo o bom governo sob Deus e a razão, só poderia ser diabólico.

À sacralização do poder, feita pela teologia política, só poderia opor-se a demonização. É essa imagem satânica da política como ação social puramente humana que os termos maquiavélico e maquiavelismo designam” (CHAUÍ, 2003: 204
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NICOLAU MAQUIAVEL NÃO SUGERIU TIRANIA MAS CIÊNCIA POLÍTICA

NICOLAU MAQUIAVEL
NÃO SUGERIU TIRANIA MAS CIÊNCIA POLÍTICA

Acróstico-histórico-político-filosófico Nº 1845
Por Sílvia Araújo Motta

M-Maquiavel muda o contexto da Antiguidade,
A-Aplica a Ciência Política na Modernidade,
Q-Qualifica na sua tese centrada na TIRANIA,
U-Uma inevitável reflexão sobre a democracia, com
I-Importantes fundamentos de liberdade e servidão.
A-A tirania abordada por PLATÃO deu aos medievais
V-Várias idéias que foram imagens platônicas,
E-E que o tirano não se preocupa com a razão alheia,
L-Logo, por seu desejo é capaz de praticar atos vis e desmedidos.
-
N-Na concepção de Platão, condena o TIRANO ao silêncio,
Ã-Ao contrário da pretensão dos sofistas de discursos eficazes:
O-Os diálogos apontam a influência e a lógica dos mais fortes.
-
S-Seguramente, o campo político fica entre a paz e a desordem.
U-Uma aparente TIRANIA que surge em forma de regimes legais,
G-Garante o surgimento das aspirações do poder temporal,
E-E à oposição própria do ideal republicano, divulga liberdade.
R-Roma foi tomada por César, pelo poder, de forma legítima;
I-Inovador, César não foi destruidor da liberdade romana.
U-Um republicano tradicional trataria César como TIRANO.
-
T-TIRANO recorre ao uso da arma tradicional da violência.
I-Incompreendido, Nicolau Maquiavel não foi “maquiavélico.”
R-Republicano, visualizou uma forma de GOVERNO no qual
A-A democracia seria similar ao funcionamento cotidiano;
N-Na verdade, as idéias de Maquiavel são ATEMPORAIS.
I-Indicou aos TIRANOS os caminhos da ruína. As normas
A-Apontadas para o governo de um PRÍNCIPE servem de
-
M-Modelo que deve servir para a consolidação do PODER:
A-Assumir o exercício do bom governo, ter o povo como amigo,
S-Sempre ter boas idéias e boas armas, na paz preparar para a guerra,
-
C-Consequentemente ser mau, quando necessário, ser também
I-Impetuoso mais do que prudente; é perigoso ser liberal
Ê-E deve fazer o mal de uma só vez e o bem aos poucos,
N-Não se pode tornar causa da potência de outrem, deve
C-Conquistar o povo, mantendo festas e espetáculos,
I-Indicar aos outros a administração das coisas más,
A-Administrar somente coisas boas reservadas para si,
-
P-Parecer ter qualidades, deve ser leão e ser raposa...
O-O que só usa a força não percebe nada do poder,
L-Ligar-se aos grandes empreendimentos, dar exemplos raros,
Í-Indispensáveis são os colaboradores sensatos, deve
T-Tratar bem o verdadeiro amigo e ser verdadeiro inimigo,
I-Importante é não ser odiado, basta fazer-se temido,
C-Conscientizar-se da natureza dos homens maus e ingratos,
A-Afirmando a autonomia do político, da força e da razão.
-
Belo Horizonte, 28 de junho de 2008.
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PENSAMENTOS DE MAQUIAVEL

“Nada faz o homem morrer tão contente quanto o recordar-se de que nunca ofendeu ninguém, mas, antes, beneficiou a todos.”

“Aqui existe grande valor no povo, enquanto ele falta nos chefes. Observei nos duelos e nos combates individuais o quanto os italianos são superiores na força, na destreza ou no engenho. Mas, quando se passa para os exércitos, não comparecem. E tudo resulta da fraqueza dos chefes, porque aqueles que sabem não são obedecidos, e todos julgam saber, não tendo surgido até agora alguém que tenha sabido instigar-lhes o valor.”

“Em politica, os aliados de hoje são os inimigos de amanhã.”
“Todos vêem aquilo que pareces, poucos sentem o que és.”

“Os homens mudam de governantes com grande facilidade, esperando sempre uma melhoria. Essa esperança os leva a se levantar em armas contra os atuais. E isto é um engano, pois a experiência demonstra mais tarde que a mudança foi para pior.”

“Note-se que é preciso tratar bem os homens ou então aniquilá-los. Eles se vingarão de pequenas injurias, mas não poderão vingar-se de agressões graves; por isso só podemos injuriar alguém se não temermos sua vingança.”

“Para dizer o que vai acontecer, é preciso entender o que já aconteceu.”
“O homem que tenta ser bom o tempo todo está fadado à ruína entre os inúmeros outros que não são bons.”

“Os homens ofendem mais ao que amam do que ao que temem.”

NICOLAU MAQUIAVEL NICCOLÒ MACHIAVELLI NICOLAUS MACLAVELLUS

NICOLAU MAQUIAVEL NICCOLÒ MACHIAVELLI
NICOLAUS MACLAVELLUS
ITALIANO ESCRITOR POLÍTICO –FLORENTINO

Acróstico histórico-político-filosófico Nº 1844
Por Sílvia Araújo Motta

N-Nicolau Maquiavel nasceu em Florença,
I-Itália, em 03-05-1469 e faleceu:21-06-1527.
C-Com o pai Bernardo Nicolau Maquiavel:
O-O “doutor em leis” aprendeu a conviver com livros.
L-Latim, ele redigia muito bem, aos doze anos.
A-Aos vinte e nove anos tomou posse como Secretário:
U-Um Cargo na Segunda Chancelaria de Florença.
-
M-Maquiavel via a “virtú” em César Bórgia:vontade,
A-Astúcia, energia, decisão, empenho, capacidade:
Q-Qualidades fundamentais para qualquer príncipe.
U-Um “príncipe jamais deve ser odiado por seu súditos.”
I-Introduziu a nova distinção entre as formas de Estado:
A-As Repúblicas ou os Principados Novos ou Hereditários.
V-Virtude e Fortuna são vias para se chegar ao principado.
E-Em mais de quatro séculos, pode-se afirmar que
L-Ler “O Príncipe” é ver a ideologia e ciência política no seu tempo e
-
I-Interpretar o sucesso e o insucesso das ações humanas;
T-Tratou dos dois pólos: a virtude do agir adequadamente
A-Ao momento adequado, conforme as condutas dos tempos.
L-Limitou o outro pólo à fortuna que torna cegos os homens;
I-Inseparáveis conceitos no exame da política de Maquiavel.
A-Aconselhou a crença na verdade efetiva das coisas e a
N-Não perder tempo imaginando repúblicas e monarquias inexistentes.
O-O importante modo real do pensamento político moderno
-
E-É fundamental à reflexão em relação à Ética do governante.
S-Será bom para o príncipe manter sua palavra, viver
C-Com integridade e não com “astúcia” (Cap. XVIII)
R-Recorda a história que estes, acabam-se destruídos.
I-Impossível ser virtuoso o tempo todo, mostra seu pensamento:
T-Também não podemos passar a idéia de que somos viciosos:
O-Os homens não possuem um padrão seguro de julgamento.
R-Relações Humanas devem “parecer ser” e nem sempre ser.
-
P-Para governar com sucesso , o príncipoe deve saber equilibrar
O-O ser e o parecer ser; deve portanto, reportar leis e contratos.
L-Liberdade era a idéia principal do interesse de Maquiavel,
Í-Intimamente ligada à idéia clara de independência,
T-Transformar o sonho na construção de uma república.
I-Interpretou radicalmente contra o modelo cristão contemplativo.
C-Considerou Roma a verdadeira República do passado.
O-O regime de leis é uma república submetida à vontade do povo.
-
F-Faz uma argumentação, como um ponto central
L-Ligado à afirmação da universalidade da corrupção.
O-Os dois eixos centrais do regime republicano
R-Representam para o autor: a liberdade e a igualdade.
E-E Maquiavel percebe que o conflito é inerente à política.
N-Na conciliação dos interesses divergentes é que há paz.
T-Trechos dos Comentários sobre Tito Lívio desenvolvem claramente,
I-Idéias democráticas, que desmentem o mito do maquiavelismo.
N-Na obra, analisa os riscos da corrupção, sobre interesses coletivos:
O-O instrumento eficaz é a LEI que força o respeito ao bem comum.
-
Belo Horizonte, 27 de junho de 2008.
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PENSAMENTOS DE
NICOLAU MAQUIAVEL:

“Todos os profetas armados venceram, e os desarmados foram destruídos.”

“As armas devem ser usadas em última instância, onde e quando os outros meios não bastem.”

“Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão!”

“O homem esquece mais facilmente a morte do pai do que a perda do patrimônio.”

“Os homens prudentes sabem tirar proveito de todas as suas ações, mesmo daquelas a que são obrigados pela necessidade.”

“Faz-se a guerra quando se quer, põe-se-lhe termo quando se pode.”

“Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela.”

“A perda de toda devoção e religião atrai um sem-número de inconvenientes e desordens.”

“Os preconceitos têm raízes mais profundas que os princípios.”

“O ódio é o produto tanto das boas obras como das infames.”

Continuação: “ESTADO” em dezesseis ACRÓSTICOS

Continuação:
“ESTADO” em dezesseis ACRÓSTICOS

Acróstico-histórico-jurídico Nº 1843
Por Sílvia Araújo Motta
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12:
E-Estado Liberal aniquilava os privilégios feudais,
S-Segurança e Ordem eram tarefas do Estado:
T-Também protegia as liberdades civis e pessoais,
A-Assim como a liberdade econômica dos indivíduos,
D-Disputas surgidas eram resolvidas oelo Juízo imparcial.
O-O regime só assegurava liberdade para quem tinha poder econômico.
-
13:
E-Estado Contemporâneo é o do BEM ESTAR
S-SOCIAL, como função social que privilegia
T-Todos os valores fundamentais do ser humano.
A-Atitude positiva do Estado com duas FASES
D-De evolução:Estado Estamental e Absolutista;
O-O Estado de Direito e o Estado Contemporâneo.
-
14:
E-Estado CONTEMPORÂNEO interviu nas relações privadas,
S-Sua constituição ocupa lugar de supremacia,
T-Todos os princípios norteiam para Justiça Social,
A-As leis dentro do Estado Democrático de Direito.
D-Direitos próprios do Cidadão pela ação positiva do Estado,
O-O bem estar como valor fundamental do ser humano.
-
15:
E-Estado como ORDENAMENTO Jurídico fundamenta:
S-Sua INVIOLABILIDADE dos direitos humanos,
T-Traz livre desenvolvimento da personalidade,
A-A DIGNIDADE da pessoa humana é preservada,
D-Desta forma histórica, política e civilizada;
O-Organização jurídica sintetiza a conduta do homem.
-
16:
E-Estado é a sociedade política e juridicamente
S-Sua organização é dotada de SOBERANIA;
T-Tem o governo dentro de um TERRITÓRIO,
A-À realização do BEM COMUM do POVO,
D-Determina a universalidade das decisões com
O-Os limites dos fins éticos da CONVIVÊNCIA.
-
Belo Horizonte, 23 de junho de 2008.
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PASSADO FUTURO-PRESENTE
Acróstico Nº 1484 Por Sílvia Araújo Motta

T-Tempo vai e tempo vem...
E-E muda a cada segundo!
M-Mais feliz é quem no tempo
P-Procura saber no mundo,
O-O tempo certo que tem.
-
P-Passado vai e leva o tempo
A-Apaixonado, encantado...
S-Sábio é aquele que tem
S-Sensor do tempo marcado,
A-Ao tempo, reza o amém;
D-Detesta ficar parado,
O-Ouve a voz do seu presente.
-
F-Futuro alcandorado,
U-Um segredo é sonho incerto!
T-Tempo bem aproveitado,
U-Um caminho que dá certo,
R-Risonho é iluminado,
O-O livro de espaço aberto.
-
P-Presente é o tempo que corre
R-Rápido, certo, rasteiro,
E-Entre os dedos passa, escorre...
S-Sinal de amor, prazenteiro...
E-Em mal tempo não socorre
N-Nada que vai ao bueiro...
T-TEMPO é sangue até que morre,
E-Enquanto há vida... é dinheiro.
-
R-Refletir faz muito bem
E-Em qualquer tempo ou lugar...
F-Fundamental é também
L-Ligar-se ao tempo do ar:
E-É o que traz ao seu bom tempo
X-Xeque-mate a gargalhar...
Ã-Amar faz no melhor tempo,
O-O futuro premiar.
http://recantodasletras.uol.com.br/acrosticos/647723

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FILHOS AMADOS:RONALDO(28), ARISTIDES(18) E DEUSDEDIT(20)

Decassílabo-sáfico-heróico Nº 1404
Por Sílvia Araújo Motta

Vós que nas(ces)tes (flor) de (mi)nha (ter)ra
buscai na (vi)da o (sol) de (ca)da (di)a,
plantai na (paz) a(mor) que (tu)do en(cer)ra
adubo (cer)to, (luz ) que (traz) ma(gi)a.

Desprezo (dei ) à (dor) que o (ser) des(cer)ra!
No peito,(má)goa (não) plan(tei)! Ser(vi)a
perdão, em(bo)ra (quis) cho(rar), na (guer)ra,
por quem de (fa)to (na)da (me)re(ci)a.

Vós vistes (mui)tos (pran)tos (com) li(ção)
do querer (sem) me(di)da, (na) ver(da)de,
poesia (fiz) na (ri)ma (pus) can(ção.)

Ó filhos (meus,) cui(dai) das (tan)tas (mor)tes!
Velas ao (ven)to (vão) dei(xar) sau(da)de!
Voai bem (al)to! (Dei)-vos (a)sas (for)tes!
-
Belo Horizonte,12 de junho de 2007.

“ESTADO” em dezesseis ACRÓSTICOS

“ESTADO”
em dezesseis ACRÓSTICOS

Acróstico-histórico-jurídico Nº 1843
Por Sílvia Araújo Motta
1:
E-Estado é uma sociedade POLÍTICA.(Aparece no Séc. XVI)
S-Significa status, do latim= estar firme.(situação permanente)
T-Tratado pela primeira vez, em “O Príncipe” de Maquiavel
A-Apresentado em 1513, usado como cidade independente,
D-Dotado de autoridade superior, juridicamente,
O-Organizado com regras de convivência para seus membros.
-
2:
E-Ente político dotado de SOBERANIA, para o Direito.
S-Sociedade organizada jurídica e politicamente,
T-Tem o reconhecimento de todos os outros Estados.
A-A união de Estados implica na adoção da Constituição,
D-Diante da integração, com poder central único.
O-O que preserva as autonomias locais e sócio-culturais.
-
3:
E-Estado ANTIGO, ORIENTAL OU TEOCRÁTICO
S-Suas características: natureza unitária e religiosidade.
T-Teocracia : relação estreita entre o Estado e a Divindade.
A-A vontade do governante é semelhante à da divindade.
D-Dois poderes: um HUMANO e um poder DIVINO.
O-Órgão especial cujo veículo é a classe sacerdotal.
-
4:
E-Estado GREGO citado na civilização HELÊNICA,
S-Sua característica fundamental é a CIDADE-ESTADO,
T-Também chamada “POLIS”, é considerada
A-A sociedade POLÍTICA de maior EXPRESSÃO.
D-De ideal visando a auto-suficiência e autarquia.
O-O governo é tido como democrático só para os “cidadãos.”
-
5:
E-Estado ROMANO experimentou várias formas de governo.
S-Sabe-se que quis constituir um IMPÉRIO MUNDIAL,
T-Também englobado no conceito de Estado MEDIEVAL.
A-A peculiaridade mais importante é a base FAMILIAR
D-Da Organização, sustentando que a CIVITAS, de privilégios foi
O-O resultado da união de grupos familiares.(as gens)
-
6:
E-Estado MEDIEVAL: Roma pretendeu realizar
S-Sua integração jurídica dos povos conquistados.
T-Tratava da unificação religiosa, fiscalização dos impostos,
A-Aumentando o número de peregrinos nas sucessões,
D-Dinamizando o SOCIAL para facilitar decisões judiciais.
O-O Estado e Constituições das pessoas eram simplificados.
-
7:
E-Estado MEDIEVAL teve contínua interação na
S-Sociedade política com os principais elementos.
T-Teve características com cristianismo, feudalismo ;
A-As Invasões Bárbaras, com objetivos de unidade.
D-Deve-se ao Cristianismo a base da aspiraçãp universal.
O-O Imperador e o Papa em luta, marcaram o fim da Idade Média.
-

8:
E-Estado MODERNO indica duas peculiaridades:
S-SOBERANIA e o TERRITÓRIO: Povo e Poder.
T-Terceiro elemento é a pessoa Estatal Jurídica.
A-A Finalidade é o quarto elemento. Coincidindo:
D-Denominação global da vida social:a Soberania,
O-O Território, o Povo e a Finalidade Política.
-

9:
E-Estado ESTAMENTAL é a primeira forma de Estado,
S-Sendo centralizado, denominado por Linares Quintana:
T-“Transição entre a forma estatal medieval e
A-A 1ª forma de Estado Absolutista,do Estado Moderno”
D-Da alta nobreza, clero e burguesia das cidades.
O-O Estado era centralizado na figura do REI.
-
10:
E-Estado ABSOLUTISTA era uma organização
S-Suprema do Poder concentrado acima de todos:
T-Totalitário, unitário e absoluto do rei/príncipe.
A-As relações privadas tinham insegurança jurídica.
D-Dependiam exclusivamente da ordem do soberano,
O-O poder era voltado à garantia e conservação da paz.
-
11:
E-Estado de DIREITO ou LIBERAL CLÁSSICO:
S-Separação entre o Direito PÚBLICO e PRIVADO;
T-Tem início com a Revolução Francesa. Nascem
A-As idéias de soberania popular. Constituições escritas,
D-Direitos fundamentais da burguesia. Liberalismo.
O-O valor fundamental do Estado Liberal era o indivíduo.

JUSTIÇA- THOMAS HOBBES “LEVIATÔ

JUSTIÇA-
THOMAS HOBBES
“LEVIATÔ

Nasceu em Westport, Inglaterra,
aos 5 de Abril de 1588,
e morreu em Hardwick Hall
aos 4 de Dezembro de 1679.

Acróstico filosófico-jurídico Nº 1841
Por Sílvia Araújo Motta

J-Justiça Natural é seu principal fundamento:
U-Um valor presente na RAZÃO HUMANA.
S-Sua razão leva ATO DE RACIOCINAR.
T-“Todo homem renuncia ao seu Direito em troca da estabilidade.”
I-Indica o “CONTRATO social com o poder centralizado.”
Ç-Criou uma teoria CONTRATUALISTA
A-Adaptada do POSITIVISMO JURÍDICO.
--
T-THOMAS afirmou: “ O homem é o lobo do homem.”
H-Há uma guerra constante de todos contra todos.
O-O Direito de Natureza é o direito e a liberdade de cada um,
M-Mas a Lei natural é a regra geral ditada pela razão;
A-À preservação da própria vida que proíbe destruí-la.
S-Sujeito é racional quando adequa os meios aos fins.
-
H-Hobbes é inglês, considerado um filósofo-político.
O-O Estado-Político concentra o Poder Central.
B-Bem claro: os atos constituem desejos da coletividade,
B-Basta votar em um soberano e lhe dar a autoridade.Hobbes
E-Era um defensor da Monarquia Absoluta ,
S-Sua função é fazer valer as LEIS da NATUREZA.
--
L-Leviatã ou “Matéria Forma e Autoridade de uma Comunidade
E-Eclesiástica e Civil” é de 1642.Traduzido para o latim :1688.
V-Vale ressaltar que Leviatã é um HOMEM ARTIFICIAL
I-Impõe o objetivo da PAZ E SEGURANÇA do Povo;
A-A passagem da Bíblia (Jô,XLI) designa LEVIATÃ;
T-Tem a representação de rei dos orgulhosos, cruel, invencível,
Ã-Animal monstruoso, para Hobbes, o Estado totalitário.
-
Belo Horizonte, 12 de junho de 2008.
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OBRAS DE HOBBES
traduzidas em português

1) Leviatã. Sua obra mais conhecida. Traduzida por João Paulo Gomes Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva, com organização e prefácio de Richard Tuck e supervisão e revisão de Eunice Ostrensky. Editora Martins Fontes.

2) Do Cidadão. A versão mais conceitual de sua filosofia política. Traduzida por Renato Janine Ribeiro para a ed. Martins Fontes.
3) Da Natureza Humana. Traduzida por João Aloisio Lopes, estudioso de Hobbes falecido prematuramente.

4) Behemoth ou o Longo Parlamento. Traduzido por Eunice Ostrensky, com prefácio, notas e revisão de Renato Janine Ribeiro. Editora da UFMG.
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PENSAMENTOS DE
THOMAS HOBBES:

Estou prestes a iniciar minha última
viagem,um salto terrível no escuro.
( Autor : THOMAS HOBBES)
Tema: Morte
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E ao homem é impossível viver quando seus desejos chegam ao fim, tal como quando seus sentidos e imaginação ficam paralisados.
A felicidade é um contínuo progresso do desejo, de um objeto para outro, não sendo a obtenção do primeiro, outra coisa senão o caminho para conseguir o segundo...
Assinalo assim, em primeiro lugar, como tendência geral de todos os homens, um perpétuo e irrequieto desejo de poder e mais poder, que cessa apenas com a morte.
( THOMAS HOBBES )
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Tudo, portanto, que advém de um tempo de Guerra, onde cada homem é Inimigo de outro homem, igualmente advém do tempo em que os homens vivem sem outra segurança além do que sua própria força e sua própria astúcia conseguem provê-los.
Em tal condição, não há lugar para a Indústria; porque seu fruto é incerto; e, conseqüentemente, nenhuma Cultura da Terra;
nenhuma Navegação, nem uso algum das mercadorias que podem ser importadas através do Mar;
nenhuma Construção confortável;
nada de Instrumentos para mover e remover coisas que requerem muita força;
nenhum conhecimento da face da Terra; nenhuma estimativa de Tempo; nada de Artes; nada de Letras;
nenhuma Sociedade; e o que é o pior de tudo, medo contínuo e perigo de morte violenta;
e a vida do homem, solitária, pobre, sórdida, brutal e curta.
( THOMAS HOBBES )
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A ociosidade é a mãe da filosofia.
( THOMAS HOBBES )
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Aqueles que concordam com uma opinião chamam-lhe opinião; mas os que discordam chamam-lhe heresia.
( THOMAS HOBBES )
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Os pactos sem a espada são apenas palavras e não têm a força para defender ninguém.
( THOMAS HOBBES )
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As duas virtudes cardinais na guerra são a força e a fraude. ( THOMAS HOBBES )
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A experiência não leva a conclusões universais.
( THOMAS HOBBES )
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Os costumes resultam do hábito convertido em carácter. ( THOMAS HOBBES)
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Conhecimento é poder.
( THOMAS HOBBES )
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Primeiro viver, depois filosofar.
( THOMAS HOBBES )
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O verdadeiro e o falso são atributos da linguagem, não das coisas. E onde não há linguagem, não há verdade nem falsidade
( THOMAS HOBBES )
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Mas a mais nobre e útil de todas as invenções foi a da linguagem, que consiste em nomes ou apelações e em suas conexões, pelas quais os homens registram seus pensamentos, os recordam depois de passarem, e também os usam entre si para a utilidade e conversa recíprocas, sem o que não haveria entre os homens nem Estado, nem sociedade, nem contrato, nem paz,tal como não existem entre os leões, os ursos e os lobos.
( THOMAS HOBBES )
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(*) Sílvia Araújo Motta. Aluna da FAMIG.Belovalense/BH/MG/Brasil. Graduada e Pós-Graduada,Acadêmica, Escritora, Poeta, Presidenta do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa Cônsul dos Poetas del Mundo em Belo Horizonte/MG/Brasil.
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ÉTICA- (CRISTÃ) PRIMEIRO CENÁRIO AXIOTELEOLÓGICO

ÉTICA- (CRISTÃ)
PRIMEIRO CENÁRIO AXIOTELEOLÓGICO

Acróstico-didático N º 711
Por Sílvia Araújo Motta

É-Ética CRISTÃ, na Sagrada Escritura
T-Traz nítida riqueza do conteúdo moral.
I-Insiste na Axioteleologia de Cristo,
C-Com o reconstrutivo, claro, denso,
A-Atual preceituário éticomoral.
-
Belo Horizonte, 17 de outubro de 2006.
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ÉTICA- (TOMISMO)
PRIMEIRO CENÁRIO AXIOTELEOLÓGICO
Acróstico-didático Nº 712
Por Sílvia Araújo Motta

É-Estudo sistemático do vício no (1225-1274)
T-TOMISMO(doutrina de Sto. Tomás Aquino)
I-Impõe conciliação entre o Aristotelismo
C-Com os ensinamentos do Cristianismo,
A-À luz dos Mandamentos de Cristo.
-
Belo Horizonte, 17 de outubro de 2006.
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DIREITO E JUSTIÇA
NA BÍBLIA

É muito curiosa a forma como os autores das Escrituras tratam o problema DA JUSTIÇA E DO DIREITO, ora identificando a Justiça com o exercício dos Justos ora assemelhando Justiça e Lei, quando se referem às Tábuas da Lei e às instrucções dadas pelo Senhor a Moisés.
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JUSTIÇA
TERCEIRO CENÁRIO
AXIOTELEOLÓGICO
Acróstico-didático Nº 755
Por Sílvia Araújo Motta

J-Justiça é dever éticomoral de dar a
U-Um indivíduo, tudo quanto lhe seja devido.
S-Sem justiça a vida social torna-se hipocrisia.
T-Traduz a consciência dos direitos e deveres.
I-Irrestrito dever, aos direitos da Cidadania.
Ç-Categorias: Justiça Distributiva, Justiça Legal,
A-A Justiça Cumulativa e Justiça Social.
-
Belo Horizonte, 13 de outubro de 2006.
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EXCERTOS TIRADOS DA BÍBLIA

Velho Testamento, Êxodo,
cap. 23, vers. 6-9:
Não falsificarás a norma dos teus pobres no teu processo. Manter-te-ás longe da causa mentirosa. Não matarás um inocente e um JUSTO porque Eu não declaro JUSTO um culpado. Não aceitarás presentes, porque o presente cega aqueles que vêem e perverte as palavras do JUSTO. Não oprimirás um estrangeiro residente; vós conheceis a vida do estrangeiro residente porque o fostes na terra do Egipto.
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Velho Testamento, Provérbios, Pr 21, vers. 21:
Aquele que procura a JUSTIÇA e a misericórdia conquistará a vida, a JUSTIÇA e a glória .
Novo Testamento, Livro de Amós, cap 2, vers. 6-8:
Assim fala o Senhor:
Por causa do triplo e quádruplo crime de Israel não revogarei o meu decreto. Porque vendem o justo por dinheiro e o pobre por um par de sandálias; esmagam sobre o pó da terra a cabeça do pobre, desviam os pequenos do caminho certo
A invocação da JUSTIÇA como observância da Lei do Senhor é clara nos seguintes excertos.
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Velho Testamento, Gênesis, cap. 6, vers. 6-9:
Este é a descendência de Noé. Noé era um homem JUSTO e perfeito entre os homens do seu tempo e andava sempre com Deus.
Velho Testamento, Deuteronómio, cap. 6, vers. 24 e 25:
O Senhor ordenou-nos, então, que puséssemos em prática todas estas leis, que temessemos o Senhor, nosso Deus, a fim de sermos eternamente felizes, para nos conservar a vida, como acontece hoje. Deste modo, seremos JUSTOS, porque tomámos cuidado em praticar todos estes mandamentos diante do Senhor, nosso Deus, como ele nos ordenou .
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Ainda, mais claro, nesta belissima citação do Novo Testamento, S. Mateus, cap. 5, vers. 17-8, nas palavras de Cristo:
Não penses que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. Porque em verdade vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um só jota (iod) ou um só ápice da Lei sem que tudo se cumpra
A excelência da Lei Divina resulta, segundo o cristianismo, da consciência da sua obrigatoridade pela comunidade dos crentes, implicando a falta do seu cumprimento o sancionamento pela Lei Moral e a punição pelo Criador no dia do JULGAMENTO FINAL.
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DEONTOLOGIA
Acróstico-didático Nº 705
Por Sílvia Araújo Motta
D-Deontologia é a ciência que
E-Estuda os deveres profissionais:
O-O que é justo e conveniente,
N-Norma do comportamento humano.
T-Todo profissional tem normas morais.
O-Os códigos deontológicos são universais.
L-Leis, Normas de Ética são internacionais.
O-Os conteúdos oferecem reservas morais,
G-Garantindo funções dos Direitos Humanos.
I-Informações deontológicas na Psicologia
A-Apresentam lições apenas consultivas.
Belo Horizonte, 13 de outubro de 2006.

JUSTIÇA: SÃO TOMÁS DE AQUINO

JUSTIÇA: SÃO TOMÁS DE AQUINO

Acróstico filosófico-jurídico Nº 1840
Por Sílvia Araújo Motta

S-São Tomás de Aquino nasceu na Itália em 1225/1227.
Ã-A família morava no Castelo de Roca-Sica e seu pai
O-O Conde de Landulfo d`Aquino, perto da cidade de Aquino.
-
T-Tomás até 14 anos estudou com Monges Beneditinos.
O-O conhecimento levou-o a escolher e praticar a Teologia.
M-Mais tarde, foi frade dominicano. Estudou Aristóteles!
Á-A sua teoria da Lei Humana opôs à lei Natural e à lei Divina.
S-Seu pensamento motivou a autonomia da lei positiva.
-
D-Determinações particulares projetadas pela RAZÃO humana
E-Especialmente são chamadas de LEIS HUMANAS.
-
A-Aplicou a filosofia de Aristóteles ao Cristianismo!
Q-Quando Tomás foi acusado de heresia, pelo Bispo, fez
U-Uma defesa brilhante bem sucedida perante a Inquisição!
I-Indicou a solução para o problema das relações,
N-Naquela época, entre a Razão e a Fé.Tratou como ciência,
O-Os fundamentos da Filosofia(razão) e da Teologia.(divinos)
-
J-Justiça é a solução dos conflitos humanos. Baseia-se no amor.
U-Uma forma de Justiça é a própria realização do
S-Ser humano.Os dez mandamentos devem ser seguidos.
T-Teve a canonização como Santo, pelo Papa XXII(1323)
I-Indicado Doutor da Igreja e Padroeiro das Escolas Católicas(1879).
Ç-Comemora-se a 28 de janeiro o translado de
seu corpo para a Catedral de Tolosa, França.
A-Assim ensinou: “Nada pode ser amado se não for conhecido primeiro.”
-
Belo Horizonte, 13 de junho de 2008.
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AS OBRAS DE
TOMMASO D´AQUINO
Estão divididas em quatro grupos:

1. Comentários: à lógica, à física, à metafísica, à ética de Aristóteles; à Sagrada Escritura; a Dionísio pseudo-areopagita; aos quatro livros das sentenças de Pedro Lombardo.

2. Sumas: Suma Contra os Gentios , baseada substancialmente em demonstrações racionais; Suma Teológica , começada em 1265, ficando inacabada devido à morte prematura do autor.

3. Questões: Questões Disputadas (Da verdade , Da alma , Do mal , etc.); Questões várias .

4. Opúsculos: Da Unidade do Intelecto Contra os Averroístas ; Da Eternidade do Mundo , etc.
ALGUMAS EDIÇÕES
-S.Tomás Aquino - Os Princípios da Realidade Natural. Porto. Porto Editora. 2003
-S.Tomás Aquino - Tratado da Lei.Porto.Rés-Editora.1988
-S.Tomás Aquino - Tratado da Justiça.Porto.Rés-Editora.1989
-S.Tomás Aquino - A Unidade do Intelecto Contra os Averroistas. Porto. Rés-Editora.
-S.Tomás Aquino - O Ente e a Essência. Lisboa. Instituto Piaget.
-S.Tomás Aquino - O Ente e A Essência. Petrópolis. Vozes, 1995.
-S.Tomás Aquino - Os Princípios da Realidade Natural. Porto. Porto Editora. 2004
-S.Tomás Aquino - Compêndio de Teologia. Rio de Janeiro.Presença.1977
-S.Tomás Aquino - Exposição sobre o Credo. Rio de Janeiro. Presença.
-S.Tomás Aquino - Tratado da Pedra Filosofal e Tratado da Arte de Alquimia. Lisboa. Fim de Século Edições.2000
-S.Tomás Aquino - Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio. São Paulo. UNESP.1999
-S.Tomás Aquino - Verdade e Conhecimento. São Paulo. Martins Fontes
-S.Tomás Aquino - Sobre o Ensino (De Magistro). Os Sete Pecados .São Paulo. Martins Fontes
-S.Tomás Aquino - Comentário ao Pai Nosso. Lotus (Brasil).
-S.Tomás Aquino - Suma Teológica. 8 Vols. ( V.1 Teologia - Deus - Trindande - parte 1 questões 1-43; V.2 A Criação - O Anjo - O Homem parte 1 - questões 44-119; V.4 A Bem-aventurança os actos humanos as paixões da alma-secção 1 parte 2 questão 1-48, V.8 O mistério da Encarnação 1-59 ). São Paulo. Ed.Loyola. 2000-2003.
-S.Tomás Aquino - Suma Contra os Gentios. Porto Alegre. Sulina. 1990.
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ÉTICA e JUSTIÇA

Segundo SÃO TOMÁS DE AQUINO, a ética consiste em agir de acordo com a natureza racional.
Todo o homem é dotado de livre-arbítrio, orientado pela consciência e tem uma capacidade inata de captar, intuitivamente, os ditames da ordem moral.
O primeiro postulado da ordem moral é: faz o bem e evita o mal.
Há uma Lei Divina, revelada por Deus aos homens, que consiste nos Dez Mandamentos.
Há uma Lei Eterna, que é o plano racional de Deus que ordena todo o universo e uma Lei Natural, que é conceituada como a participação da Lei Eterna na criatura racional, ou seja, aquilo que o homem é levado a fazer pela sua natureza racional.
A Lei Positiva é a lei feita pelo homem, de modo a possibilitar uma vida em sociedade. Esta subordina-se à Lei Natural, não podendo contrariá-la sob pena de se tornar uma lei injusta; não há a obrigação de obedecer à lei injusta – (Este é o fundamento objectivo e racional da verdadeira objecção de consciência).
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JUSTIÇA para AQUINO

A Justiça consiste na disposição constante da vontade em dar a cada um o que é seu - suum cuique tribuere - e classifica-se como Comutativa, Distributiva e Legal, conforme se faça entre iguais, do soberano para os súbditos e destes para com aquele, -respectivamente.
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Versos
de DANTE para AQUINO

Tomás de Aquino sou; está-me vizinho /
À destra de Colónia o grande Alberto /
A quem de aluno e irmão devo o carinho.
// Se do mais todos ser desejas certo, /
Na santa c´roa atenta cuidadoso, /
A tua vista a voz me siga perto.
(Dante Alighièri, A Divina Comédia,
Canto X, 97 – 102)

JUSTIÇA- HANS KELSEN-JURISFILÓSOFO

JUSTIÇA- HANS KELSEN-JURISFILÓSOFO

Acróstico histórico-jurídico Nº 1838
Por Sílvia Araújo Motta

J-Justiça para Kelsen “é o que é justo:
U-Um elemento emocional de quem julga”
S-Seria o “que é aceito pela sociedade,”
T-Tratado no coletivo sem sentimento individual,
I-Informa: “Justiça seria o que é pressuposto,
Ç-Com entendimento baseado na regra geral,
A-A justiça é “ o agir com tolerância no social”
--
H-Hans Kelsen reafirma que só a justiça relativa
A-Apresenta como pilar o direito positivado.
N-Na proposta distingue bem o Ser e o DEVER SER
S-Separa o mundo da natureza e o mundo das normas.
-
K-Kelsen só concebe como injustiça, ao caso concreto,
E-Especial à não aplicação da NORMA JURÍDICA,
L-Logo, justiça é o Direito POSITIVO OBJETIVO.
S-Seria a separação da Ciência e da Política
E-E ao considerar que a Justiça é apenas RELATIVA
N-Nega a existência das chamadas LEIS INJUSTAS.
--
J-Jurisfilósofo austríaco,(*Praga:1881-†1973:USA)
U-Um dos mais notáveis juristas do século XX,
R-Reduz o fenômeno jurídico, apenas, à NORMA:
I-Importante elemento NORMATIVO; iguala
S-Sempre a situação jurídica à generalidade.
F-Faz reflexão: “A justiça é como felicidade social.”
I-Instrui sobre felicidade com sentido objetivo-coletivo
L-Livros e Artigos de Kelsen +- quatrocentos, com
Ó-O tema em destaque: “TEORIA PURA DO DIREITO.”
S-Sua origem judia teve perseguição pelo nazismo.
O-O pensamento de Kelsen hoje é respeitado e acatado:
F-Formaliza bases para instituições jurídicas que são
O-Organizadas, que sustentam o Estado Democrático do Direito.
-
Belo Horizonte, 13 de junho de 2008.
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CARPE DIEM

Em breve, ai! em Breve empalidecerás,
Deixarás este mundo protegido
E serás esquecido.

Por isso não deves te preocupar;
Sempre é Hoje, nunca é Amanhã;
Tempo é Aparência.

Não sonhes muito longe.
Podes dar lugar à Felicidade próxima.
Só o que conquistas é teu!

Hans Kelsen
CARPE DIEM
Bald, Ach Bald wirst du erblassen,
Diese schöne Welt verlassen
Und vergessen sein.

Darum sollst du dich nicht sorgen;
Stets ist Heute, nie[92] ist Morgen;
Zeit ist Schein.

Allzufernes nicht erträumen.
Dich Kann naher Glück verräumen.
Nur was du ergreifst ist dein!

Hans Kelsen
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CARPE DIEM

Soon, oh soon will go pale you,
This beautiful world left
And forgotten is.

Therefore, you should not worry;
Today is always, never is morning;
Time is appearance.

Don't dream far away
You can around near luck.
Only something you seizes is your!

Hans Kelsen
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CARPE DIEM

Pronto, Oh! pronto tu empalidecerás,
Dejarás este bello mundo
Y serás olvidado.

Por ello no debes preocupar-te,
Siempre es hoy, nunca es mañana;
El tiempo es ilusión.

No ensueñes lo muy lejano,
Puedes dar lugar a dichas cercanas.
¡ Solo lo que tomas es tuyo!

Hans Kelsen
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“Se existe algo que a HISTÓRIA do conhecimento humano nos pode ensinar é como têm sido vãos os esforços para encontrar, por meios racionais, uma norma absolutamente válida de COMPORTAMENTO JUSTO, ou seja, uma norma que exclua a possibilidade de também considerar o comportamento contrário como justo”. Hans Kelsen

PRINCIPAIS OBRAS DE HANS KELSEN:
(1934) Teoría General del Estado. Barcelona, Editorial Labor.
(1945) Naturaleza y Sociedad. Buenos Aires, Editorial Depalma.
(1951) The Law of the United Nations. Nova York, Frederck A. Praeger
(1952) Principles of International Law. Nova York, Reihart and Company
(2000d) A Democracia. São Paulo, Martins Fontes.
(2002) Direito Internacional e Estado Soberano. São Paulo, Martins Fontes.
(2003) Jurisdição Constitucional. São Paulo, Martins Fontes.
(2003) O Estado como Integração. São Paulo, Martins Fontes.
Teoría Comunista del Derecho. Buenos Aires, Emece.
(1996). Teoria Geral das Normas. Sérgio Antônio Fabris: Porto Alegre.
(1998) O problema da justiça. São Paulo, Martins Fontes.
(2000a) Teoria Pura do Direito. São Paulo, Martins Fontes.
(2000b) Teoria Geral do Direito e do Estado São Paulo, Martins Fontes.
(2000c). A Ilusão da Justiça. São Paulo, Martins Fontes.
(2001) O que é justiça?. São Paulo, Martins Fontes.

Continuação ... JUSTIÇA EM VINTE ACRÓSTICOS

Continuação ...

JUSTIÇA EM VINTE ACRÓSTICOS

Acrósticos-históricos-jurídicos Nº 1837
Por Sílvia Araújo Motta

11:
J-Justiça CORRETIVA de Aristóteles, em Del Vecchio, tem
U-Uma espécie de JUSTIÇA COMUTATIVA:
S-Sendo “real a igualdade nas relações de troca.”
T-Tem também a espécie JUDICIÁRIA
I-Indicada para ser desenvolvida pelos juízes,
Ç-Com o objetivo de corrigir os desequilíbrios existentes,
A-A violação dos deveres, na esfera civil e criminal.

12:
J-JUSTIÇA DISTRIBUTIVA tem o Estado como
U-Um agente, a quem compete a repartição dos
S-Seus bens e dos encargos aos membros da sociedade:
T-Tem a competência de ministrar ensino gratuito,
I-Indiscutível assistência médico-hospitalar,
Ç-Com IGUALDADE PROPORCIONAL
A-Aplicada aos diferentes graus de necessidade.

13:
J-Justiça COMUTATIVA é a forma de justiça:
U-Uma relação de TROCA entre particulares, igual valor,
S-Seu critério adota a IGUALDADE QUANTITATIVA,
T-Trata das relações de coordenação e em seu âmbito
I-Indica o DIREITO PRIVADO. Exemplo: Contratos de
Ç-Compra e Venda em que o comprador paga
A-Ao vendedor, o preço equivalente ao objeto recebido.

14:
J-Justiça consiste na igualdade de tratamento!
U-Uma IGUALDADE ARITMÉTICA exprime a justiça
S-SINALAGMÁTICA ou Justiça COMUTATIVA.
T-Tem também a IGUALDADE GEOMÉTRICA:
I-Indica a Justiça DISTRIBUTIVA ou atributiva.
Ç-Com PROPORCIONALIDADE na distributiva
A-A proporção é uma IGUALDADE de razões.

15:
J-JUSTO é uma espécie de termo proporcional,
U-Uma igualdade geométrica na distributiva.
S-Sempre que se procurar igualar
T-Termos diversos, haverá a RECIPROCIDADE.
I-Injustiça vai se relacionar com os extremos.
Ç-Com certeza, para ARISTÓTELES há intermediariedade.
A-A justiça aponta que o “JUSTO será um meio-termo.”
16:
J-Justiça é aquilo em virtude do qual se diz:
U-Um homem justo pratica, com voluntariedade,
S-Sua escolha própria faz a justiça. Em
T-Toda deliberação deve ser justa; a pessoa não deve ser
I-Injusta.Deve ter consciência do seu agir, escolhido.
Ç-Cada prática deve ser analisada se os
A-Atos são desculpáveis ou não. A ação exige opção.

17:
J-Justiça é a última finalidade do DIREITO.
U-Única virtude completa absorve o bem comum.
S-Sinaliza ARISTÓTELES:a virtude da CIDADANIA
T-Trata a todos igualmente, na sociedade. Homem
I-Injusto não respeita a lei e o probo.(Justo, honesto)
Ç-Compreende como justo os atos que produzem
A-A felicidade dos elementos da comunidade política.

18:
J-Justiça para ARISTÓTELES é avaliada:
U-Uma virtude da EQUIDADE que tem
S-Seu objetivo de ordenar e dirigir a convivência,
T-Tendo condutas corretas dos indivíduos,
I-Incluídas as “coisas justas” apresenta a visão
Ç-Com justiça SUBJETIVA e OBJETIVA.
A-A justiça pode ser alcançada se houver igualdade.
19:
J-Justiça CONVENCIONAL é a que aplica a lei,
U-Uma convenção social é seu fruto, sem fundamento,
S-Simples aplicação das NORMAS JURÍDICAS, no sentido
T-Totalmente verdadeiro. Para esta categoria é
I-Irrelevante se a lei é intrinsecamente, boa ou não,
Ç-Consagre ou não os valores positivos do Direito,
A-Admitida como conotação de justiça, pelos positivistas.

20:
J-Justiça SUBSTANCIAL é verdadeiramente
U-Uma justiça fundamentada no DIREITO NATURAL.
S-Seus princípios promovem efetivamente,
T-Todos os VALORES MORAIS. Acha-se sob o
I-Império de uma ORDEM JURÍDICA LEGÍTIMA.
Ç-Citados exemplos: No Sermão da Montanha (Cristo)
A-A Cidade Terrena (Santo Agostinho) e a Cidade de Deus.
-
Belo Horizonte, 13 de junho de 2008.

JUSTIÇA EM VINTE ACRÓSTICOS

JUSTIÇA EM VINTE ACRÓSTICOS

Acrósticos-históricos-jurídicos Nº 1837
Por Sílvia Araújo Motta

1:
J-Justiça é o magno tema do DIREITO,
U-Um desafio na elaboração do conceito!
S-Sua definição clássica é da cultura greco-romana:
T-Tem como base a concepção de Platão e Aristóteles,
I-Inserida no Corpus Júris Civilis: “Dar a
Ç-Cada um o que é seu” como virtude humana,
A-Apresenta a fórmula do jurisconsulto Ulpiano.

2:
J-Justiça sofre variação, na evolução cultural,
U-Uma atribuição em cada sistema político.
S-Sabe-se que o capitalismo e o socialismo não
T-Têm acordo quanto às medidas de repartição que
I-Indicam bens materiais na SOCIEDADE.
Ç-Comporta diferentes conteúdos além do Direito:
A-A moral, a religião e algumas regras de trato social.

3:
J-Justiça é a síntese de valores éticos,
U-Uma prática do bem nas relações sociais:
S-Semente do justo na convivência do homem,
T-Tantos estudiosos mostram suas definições!
I-Inteiramente SUBJETIVA tem medidas variáveis,
Ç-Considerada por Kelsen, uma utopia:
A-A justiça ABSOLUTA, sonho da humanidade.

4:
J-Justiça para KELSEN é “ideal irracional”
U-Uma opinião de PASCAL é a mesma: “Nada
S-Se vê de justo ou injusto que não muda.”
T-Tese do caráter absoluto da justiça como valor,
I-Importante derivação do Direito NATURAL,
Ç-Como os caracteres: eterno, imutável e universal,
A-Adotados na CORRENTE JUSNATURALISTA.

5:
J-Justiça tem dois CRITÉRIOS formais e materiais:
U-Uma idéia FORMAL exige “tratamento igual para
S-Situações iguais.” No DIREITO à Igualdade,
T-“Todos são iguais perante a lei,” critério
I-Implícito no PRINCÍPIO DA ISONOMIA.
Ç-Conforme PITÁGORAS a justiça caracteriza
A-A relação “aritmética de igualdade entre 2 termos.”

6:
J-Justiça tem também no CRITÉRIO FORMAL
U-Uma essencial PROPORCIONALIDADE,
S-Sendo indispensável para o desigual.
T-Tratada por Dante ALIGHIERE com grande
I-Importância: “Direito é uma proporção real e pessoal
Ç-Com ênfase a ação “de homem para homem”
A-Ao dar a cada um o que merece não é medida ideal.

7:
J-Justiça para RUI BARBOSA é definida:
U-“Uma desigualdade é proporcional á
S-Sua desigualdade natural.” É percebida
T-Totalmente ao chegar à verdade na lei da igualdade.
I-Importantes também são os critérios MATERIAIS:
Ç-Capacidade, Mérito e Necessidade individual.
A-A requerer um tratamento de proporcionalidade.
-
8:
J-Justiça tem a pedra angular na filosofia de Platão:
U-“Uma virtude máxima do Indivíduo e do Estado.”
S-Seu raciocínio valoriza a aptidão própria:
T-Todo indivíduo tem qualidade, em potencial,
I-Implica na profissão de acordo com habilidade.
Ç-Com EMIL BRUNNER reconhece a aplicabilidade,
A-A eqüidade de ARISTÓTELES ainda é atual.

9:
J-Justiça para ARISTÓTELES tem 2 tipos:
U-Uma GERAL e outra PARTICULAR. A Geral
S-Sempre corresponde à VIRTUDE da pessoa.
T-Tem, na JUSTIÇA particular, suas espécies:
I-IGUALADORA ou sinalagmática chamada
Ç-CORRETIVA. A DISTRIBUTIVA é
A-A que consiste na repartição de honras e bens.

10:
J-Justiça DISTRIBUTIVA atende o mérito de cada
U-Um e respeita o princípio da proporcionalidade,
S-Sendo também chamada Justiça GEOMÉTRICA.
T-Termo de JUSTIÇA CORRETIVA se aplicava
I-Importante às transações voluntárias (Contratos) e
Ç-Como às involuntárias, criadas pelos adultos;
A-Assim, o princípio aplicável era o da igualdade aritmética. (Continuação no próximo Informativo Nº 54)

SEPARADOS, MAS IGUAIS FILME DE 1954, EM ACRÓSTICO

SEPARADOS, MAS IGUAIS
FILME DE 1954, EM ACRÓSTICO

(Cotas nas Universidades do Brasil)

Acróstico-histórico-jurídico Nº 1836
Por Sílvia Araújo Motta

S-“Separados, mas iguais” “Separate but Equal”,com fatos de 1951,
E-É um drama em Kansas/USA. Direção de George Stevens Jr.
P-Procede de história verídica na história dos Direitos Humanos.
A-A direção da Escola foi processada por não receber uma aluna negra.
R-Razão do Tribunal Federal deliberou contra Brown, o pai da criança,
A-Afirmando que as “Escolas eram praticamente iguais.”
D-Devido à conclusão do Tribunal de Delaware, para outro caso,
O-Ordenado na 14ª Emenda à Constituição pela “Igual Proteção da Lei”
S-“Separados, mas iguais” não haveria mais na Área da Educação,
-
M-Merecida revisão! O Tribunal reconheceu que a atividade judicial,
A-Apresentou lições de experiência com melhor raciocínio,
S-Sendo proveitosos no processo de correção do erro.
-
I-Igualdade jurídica no Brasil, está na Constituição Federal/88;
G-Garante no seu Artigo 5º: “Todos são iguais perante a lei.”
U-Uso de cotas é uma situação passageira; poderá
A-Até cessar, à medida que corrigir a atual distorção:
I-“Igualando os desiguais”, com prudência, deverá
S-Ser verificado, para atender o princípio da igualdade.
-
F-Faz-se necessária a “Ação Afirmativa” para o acesso às
I-Instituições de Ensino Superior da Rede Pública,
L-Ligadas ao problema das cotas sociais? (sim ou não)
M-Muitos depoimentos de psicólogos e cientistas sociais incluem
E-Entre os reclamantes, os males causados pela segregação.
Belo Horizonte, 5 de junho de 2008.
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VOCÊ SABIA?

1- A história constitucional norte-americana reforça a idéia de uma Constituição dinâmica, viva, que se reconstrói diariamente diante da complexidade das sociedades contemporâneas.

2- A experiência norte-americana nos revela uma nova dimensão da jurisdição constitucional, presente em toda a manifestação do Direito.

3-Sugere-se, no primeiro momento, de imediato criar cursinhos pré-vestibulares para os alunos da rede pública (o que por sinal já ocorre em Pernambuco/Brasil, para alguns alunos), para que possam concorrer em pé de igualdade com os demais.

4- No segundo momento, quando todos tivessem as mesmas chances de concorrer, o poder público subsidiaria vagas para os alunos pobres que não conseguissem entrar nas universidades públicas.

5-A igualdade de direitos entre mulheres e homens no Brasil só foi reconhecida expressamente com a Constituição de 1988, no seu artigo 5 inciso I. Em muitos países, hoje respeitados como modelos de Estado de bem estar democráticos, os direitos das mulheres foi tardiamente reconhecido. Na Suíça, por exemplo, o voto feminino só foi admitido em nível federal, a partir de 1972.

6-A Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares (Unipalmares), criada em novembro de 2003, é a única instituição de ensino superior para afro-descendentes da América Latina. Nesta universidade, 87% dos alunos se declaram pardos ou negros. O surgimento da Unipalmares e o crescente número de universidades adotando o sistema de cotas incitaram discussões sobre cotas raciais.

7-O professor da Universidade São Marcos, Ricardo Ferreira, cuja tese de doutorado trata da identidade do afro-descendente brasileiro, acredita que o problema é a falta de oportunidade para os afro-descendentes. A instituição em que leciona adotou as cotas raciais recentemente. “A política de cotas pode diminuir a desigualdade entre raças”, defende.
http://abjnoticias.com/2008/05/07/universidade-acende-debate-sobre-cotas-raciais/

8-“Nós não queremos dividir universidade de negros e universidade de brancos, nós não queremos cota. O que nós precisamos é construir um país em que todos, sem distinção de cor e sem distinção de origem social, tenham a mesma oportunidade de sentar nos bancos das universidades deste país”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

9-Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) projeta que ainda neste ano a quantidade de negros (soma das pessoas que se autodeclaram pretas e pardas) irá superar a de brancos na população.

10-Se até o final do ano, o número de negros, aqui no Brasil, ultrapassará o número de brancos, as vagas nas universidades serão, por força de estatística, de superioridade negra. Não faz sentido, portanto, que negros usufruam dessa política afirmativa, senão, logo logo, haverá sistema de cotas para brancos.

Fonte: http://blogdoleandrovieira.wordpress.com/2008/05/14/politica-de-cota-racial-em-universidade-incentiva-preconceito.

VOCÊ SABE QUANTAS PESSOAS FALAM A LÍNGUA PORTUGUESA, NOS CINCO CONTIMENTES?

VOCÊ SABE QUANTAS PESSOAS FALAM A LÍNGUA PORTUGUESA, NOS CINCO CONTIMENTES?

Cerca de 250 milhões de pessoas, em todos os continentes, falam a Língua Portuguesa,
- Na Europa - Portugal
- Em África - Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe
- Na América - Brasil
- Na Oceania – Timor.
- Na Ásia – Macau.

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ORIGEM DOS ACRÓSTICOS em Acróstico-didático

ORIGEM DOS ACRÓSTICOS em Acróstico-didático


Sílvia (de Lourdes) Araújo Motta(*)

O- O acróstico é uma poética composição
R- Rimada, na qual, livremente ou não,
I - Impõe um conjunto de letras iniciais
G- Garantidas mediais, cruzadas ou finais,
E- Em que a leitura vertical ou diagonal
M-Muitas vezes forma uma palavra ou frase.

D-Desde os Séculos V e VI, nos oráculos,
O-O grego Epicarmo já fazia acrósticos.
S- Surgia também nos epigramas funerais.

A -A frase “Jesus Cristo, Filho de Deus e Salvador”
C-Contém o mais célebre acróstico “ICHTHYS”
R-Realmente escrito no século IV : “PEIXE”
O-O maior símbolo místico do Cristianismo;
S-Sua autoria foi atribuída a Lactâncio e Eusébio.
T-Tantos, por Ênio-em Roma.Comodiano de Gaza,
I- Idade Média, e os feitos na poesia métrica latina.
C-Com Hinos na poesia inglesa de John Davies
O-Os adeptos portugueses :Camões, Garcia Rezende...
S-Sinal Acadêmico do Pe. Antônio de Oliveira, Edgar Pöe.
Belo Horizonte, 10 de fevereiro de 1985.
______________________________________
Notas(*):
1-Acróstico=Letras iniciais; Mesóstico=Letras mediais;Teléstico=Letrasfinais;Diacróstico
=Iniciais e mediais.
2-Acrósticos podem ser: biográficos, autobiográficos,históricos,comemorati-vos,eróticos,humorísticosfilosóficos, líricos, psicológicos, Informáticos didáticos, poéticos ou não,de despedida, de boas-vindas, em forma de prece, etc...

AMOR, nos engenhos decassílabos de Camões.

AMOR, nos engenhos decassílabos de Camões.
VALORES , DESVALORES E ABSTRAÇÕES na Literatura Lusofônica.

Acróstico-didático nº 781
Por Sílvia Araújo Motta

A-“Amor é um fogo que arde sem se ver...”
M-Mas se é um sofrer, não amar é sofrer mais...
O-O “Amor é dor que desatina sem doer...”
R-Reconhecido punhal que tem dois gumes fatais.
A-Amor verdadeiro compreende fraquezas.
M-Manifesta por palavras e obras, sem justificá-las.
O-O amor valoriza qualidades, com certeza,
R-Reconhece, respeita, aceita, sem lisonjeá-las.

A-Amor constrói e edifica a paz.
M-Mas o ódio destrói o sabor e o cheiro...
O-O que semeia lealdade torna-se capaz de
R-Recolher o amor que a felicidade traz.

A-Amor no tear da Sabedoria,
M-Mais tece a lição da boa messe,
O-O amor embaraça a hipocrisia,
R-Reconhece o homem que cresce.

A-Amor é escolha, é opção,
M-Mais do que perdão traz,
O-O amor na fraterna doação,
R-Recusa-se ao bastão de Satanás.

A-Amor tem íntimas formas
M-Materno, fraterno, filial...
O-A amor também tem normas
R-Revelação carnal, sexual.

A-Amor ensina a perdoar,
M-Mas ter liberdade e estima,
O-O Dom sabe colocar
R-Reciprocidade acima.

A-Amor exige pureza,
M-Merece autenticidade,
O-O preço tem, com certeza:
R-Realiza-se na plenitude.

A-A luz-universalidade
M-Molda o amor universal,
O- O equilíbrio e a harmonia
R- Ressuscitam o ser total.

A-Amor conhece a Verdade,
M-Morre aos poucos, se traído,
O-Ao morrer, vê que a saudade
R-Retém o tempo vivido...
-
Belo Horizonte, outubro de 2006
-
Nota:
a)Em “Os Lusíadas” , o gênio de Luís Vaz de Camões usa o vocábulo
AMOR e cuida de Vênus, a “amorosa estrela” e “deusa do amor, a diva mais dedicada aos Portugueses...”
Estância 85 do Canto VI (...)
“Mas já a amorosa estrela cintilava...)
b) Ao longo dos 8816 versos clássicos de “Os Lusíadas, Camões adotou adotou oitenta vezes a palavra AMOR, com vária plástica semântica.
c) A principal causa dos sonetos de Camões é a dialética AMOR E DOR.
-
Publicado no Recanto das Letras em 08/11/2006
Código do texto: T285929
Sílvia Araújo Motta

CENTRO DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA

CENTRO DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA

Homenagem acróstica
por Sílvia Araújo Motta


Falar da Comunidade Luso-Brasileira é pensar
na entidade sócio-cultural e humanística de atuação
nonagenária de ideais lusíadas, pronta para ajudar.

É pensar nos ex-Presidentes João Pereira, Capelão,Gaspar,Quintão...
unidos ao Presidente Antônio Gomes da Costa, da Federação
das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras, em ação.

É pensar em Baltazar e no atual Dr. António de Andrade Mendes,
na Congregação de Luso-descendentes e na propagação
da Língua-Mater, dos valores éticos em busca da Paz e União.

INSTITUTO CAMÕES (ICA)

INSTITUTO CAMÕES (ICA)

Acróstico-histórico
Por Sílvia Araújo Motta

I-ICA, aprovado por Decreto-Lei, em 92,
N-Nova Lei Orgânica, em julho de 1997.
S-Seus objetivos são primordiais de Portugal.
T-Tendo atribuições e reuniões internacionais,
I-Investigações e divulgações nacionais.
T-Trata da Cultura e Língua Portuguesa.
U-Uma ponte luso-afro-brasileira ao exterior
T-Traça projetos históricos, com certeza,
O-Ostenta o aperfeiçoamento lingüístico.

C-Concede apoios a cidadãos e entidades.
A-Atribui Bolsas para as Especializações,
M-Mestrado ou Doutoramento da Língua.
O-Organiza Centros Portugueses de LP (*)
E-E assina acordos culturais bilaterais,
S-Sempre difundindo a Língua de Camões.

Belo Horizonte, 10 de junho de 1995

(*) ICA= Instituto Camões
(*) LP=Língua Portuguesa
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DEZ DE JUNHO DIA DE CAMÕES

DEZ DE JUNHO
DIA DE CAMÕES
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LUÍS VAZ DE CAMÕES
Acróstico de Sílvia Araújo Motta declamado na Praça de Camões-BH

L - LUGAR DE OVAÇÕES, À ESCULTURA DE CAMÕES.
U -UM ESPAÇO QUE LOUVA: ARTE, CULTURA E LIÇÕES,
I -IRMÃOS LUSO-AFRO-BRASILEIROS E AS TRADIÇÕES
S -SEM FRONTEIRAS, QUE FUNDEM RAÇAS E NAÇÕES.

V -VOZES A CANTAR, O PATRIMÔNIO DO ALÉM-MAR.
A -APLAUSOS RESSOAM OS VERSOS LUSÍADAS,
Z -ZELOSOS ENLAÇAM A LÍNGUA-MATER SECULAR.

D -DIA “DEZ DE JUNHO”! LUSÓFONOS, COM CERTEZA
E -DE PORTUGAL E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS,

C -COMEMORAM NESSE DIA, DO “GÊNIO DOS POETAS”
A -AS REALIZAÇÕES E A HERANÇA LUSÍADA ESPIRITUAL,
M -MAIOR E UNIVERSAL DOS VALORES HUMANÍSTICOS,
O -OSTENTANDO A UNIÃO DESSA FORÇA VIVA UNIVERSAL.
E -ENTIDADES BEM REPRESENTADAS, SEMPRE A SAUDAR:
S -SALVE CAMÕES! SALVE A NOSSA LÍNGUA NACIONAL.

SALVE O
DIA DA RAÇA HUMANA
VIVA O POVO PORTUGUÊS!
SALVE O POVO BRASILEIRO!

(*)CAMÕES É O PATRONO DO CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil,
Praça Marília de Dirceu,10 de junho de 2002 .


LINGUAGEM CANTANTE

Sílvia Araújo Motta

A Língua de Camões,
Vieira, Pessoa, Machado,
altiva, perfeita, singular ,
matéria-prima sem arranhões,
ortográfica e gramatical,
pura e bela,
cabe no espaço sideral
luso-afro-timorense...
brasileiro, nacional,
lusófono internacional,
exige o saber inteiro
de valor universal.
Palavras escritas,
palavras de amor,
palavras perfeitas,
lirismo sem par.
Palavras ao vento,
saudades do tempo
procuro esquecer.
Linguagem cantante.
Difícil? Exigente?
Vale a pena apurar.

Belo Horizonte, 10 de junho de 1989
________________________________

CREDO ELISTA

Creio na Fraternidade Humana
à qual devemos eterna vigília.
Creio em Deus, Luz soberana.
Creio na Pátria e na Família.
Na honradez do Trabalho
e no Bem Social.
No culto à Língua Mater
e à História.
Creio na Glória do
grande ideal Lusíada.
No Bem da Cultura,
da Fé e da Harmonia.
Que Deus nos faça
Instrumentos de sua Paz.


ORAÇÃO ELISTA

Senhor,/ estamos aqui reunidos / na condição de herdeiros espirituais dos homens das sete partidas ,/ daqueles que pregaram, em todos os recantos da terra, / a fé, a esperança, a caridade e a paz.../
Somos depositários de valores eternos / que temos o dever de manter e propagar ./
Fazei de nós, Senhor, / seres de coração transbordante de amor e compreensão;
Fazei de nós juízes, clementes na crítica /
e defensores dos que sofrem;
Fazei de nós / um instrumento Vosso, /
na elaboração de um mundo sem observanças ou guerras /.
Somos Elistas, / e cada um /
dê a sua mão ao companheiro e ao próximo / na formação de uma corrente solidária, / barreira indestrutível a todos os males. /
Que cada um de nós / encontre tempo para amar e ser amado/ tempo para ser útil aos outros / e capacidade para transmitir / o humanismo lusíada a todo o mundo, / para que ele seja / cada vez mais forte e fraternal. /
Nesta hora, amanhã e sempre / estendamos nossas mãos / numa corrente de harmonia, / e ocupemos nossos lugares nessa construção./

( A Oração Elista é de autoria do Companheiro Elista Eduardo Dias Coelho , idealizador do Movimento Elista e Presidente de Honra Internacional “ Ad - eternum”, do Elos Clube de Belo Horizonte, filiado ao Elos Internacional da Comunidade Lusíada.)

TROVAS:

Amizade é flor constante
que nasce no coração,
regar a paz é importante
e faz colher gratidão.

Meus filhos são lindos laços
de um grande amor sem medida,
para os três dou meus abraços
e bênçãos por toda a vida.
Sílvia Araújo Motta.
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“FAÇO-ME FORTE
EM VOSSA VISTA PURA.”
Luís Vaz de Camões.
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DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA MATERNA

Celebra-se a 21 de Fevereiro o Dia Internacional da Língua Materna, o qual foi proclamado pela Conferência Geral da UNESCO em Novembro de 1999. Desde Fevereiro de 2000 que se comemora este Dia Internacional, com o objectivo de promover a diversidade linguística, cultural e o plurilinguismo.

São à volta de 6000 as línguas faladas no mundo. No entanto, cerca de metade está em risco de extinção. Felizmente o português não faz parte deste grupo, é a 5ª língua com maior número de falantes (cerca de 230 milhões).
NB:(Informativo Lusíada: São 250 milhões de falantes em oito países lusófonos e espalhados pelos cinco Continentes)
Fonte:
http://clp-esb.blogspot.com/2008/02/dia-internacional-da-lngua-materna.html